O mercado de trabalho evolui e se reinventa a cada dia. No passado, era comum que um colaborador passasse toda sua carreira trabalhando em uma mesma empresa, as pessoas ficavam de 20 a 30 anos exercendo sua atividade sob o mesmo vínculo. O alerta é de Bianca Cestari, especialista em recrutamento para a área Jurídica da Robert Half.
“Hoje, observa-se um movimento diferente dos profissionais, que buscam uma mudança de emprego na medida que esgotam certo tempo de atividade”, afirma ela. Segundo a executiva, isso acontece porque as pessoas buscam viver novas experiências, ou até mesmo vivenciar outro ambiente de trabalho e segmento de atuação. Nesses casos a mudança se dá pela procura de ascensão na carreira, mas também poderá acontecer por fatos alheios à vontade deste colaborador – por exemplo, a necessidade de reestruturação de equipe em período delicado da economia.
Quando o mercado aquece, no entanto, aumenta o número de contratações e, por sua vez, sobe o número de profissionais pleiteando uma nova posição. “Essas pessoas buscam uma colocação por diversos motivos – há aqueles que estão fora do mercado e precisam se recolocar, ou aqueles que não estão satisfeitos em suas atuais posições e procuram um novo projeto.”
Mas Bianca alerta que, independentemente da situação deste profissional, é importante estar engajado e conhecer a atividade exercida pela empresa.
Como se diferenciar da concorrência?
A qualidade técnica e o bom perfil comportamental sempre serão requisitos indispensáveis para formação do profissional mais cobiçado pelas empresas. Aliado a isto, está o senso de sono. O profissional que se coloca como “sócio” da empresa é aquele que mais se destaca. É preciso ter postura ativa para apresentar soluções que possam viabilizar/facilitar o exercício da atividade e, principalmente, expandir os negócios.
Mas o que o profissional ganha com isso?
A ideia é formar profissionais que viabilizem economicamente o exercício da atividade, pois isso agrega a todos os envolvidos na relação de trabalho. Para quem contrata, garante a saúde financeira do negócio; para quem é contratado, nasce a chance de se tornar peça importante e indispensável na equipe. Um profissional ativo, participativo, que traz soluções e ainda permite ao negócio crescer, é peça-chave em qualquer organização.
Isso permitirá ao profissional sentir-se realizado – com a empresa progredindo, todos ganham. A ideia de ser o dono do negócio é fazer parte, sentir-se merecedor das vitórias conquistadas pela empresa e, naturalmente, ter maior disposição para o trabalho, autonomia profissional, maior satisfação e o sentimento de estar no caminho certo. A ascensão de carreira é sim possível e depende de cargos, título e promoções, mas a busca incessante por mera mudança de empregador não gera o resultado esperado. “É preciso amadurecer profissionalmente para evoluir e alcançar a satisfação pessoal. Para tanto, o senso de dono é indispensável”, finaliza Bianca.
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