O setor financeiro é marcado por diversas regulamentações a fim de garantir a segurança das operações, como transferências bancárias, empréstimos, financiamento de imóveis, entre outros. No entanto, com o intuito de entregar mais agilidade e elasticidade em sua infraestrutura, estas empresas têm adotado soluções em nuvem, que ajudam a otimizar os custos financeiros das aplicações e representam um forte diferencial competitivo.
O mercado latino-americano de cloud computing vem apresentando um crescimento bastante expressivo nos últimos anos, e o Brasil desponta como o país que mais aposta em soluções da área na região, com usos de cloud em empresas dos mais variados segmentos, inclusive no setor financeiro.
Por aqui, a expansão das fintechs e bancos digitais tem elevado a demanda por aplicações no ambiente da nuvem e influenciado a adoção deste tipo de tecnologia até mesmo pelas empresas mais tradicionais, as bolsas de valores e os bancos que nasceram com uma estrutura on-premises (com servidores físicos), mas que entendem a transformação digital como uma necessidade urgente.
Para termos uma dimensão deste mercado, existiam cerca de 550 fintechs no Brasil em maio de 2019, segundo o estudo “Fintech Mining Report 2019”, realizado pela Distrito, uma holding de negócios voltados à inovação. Dessas fintechs, 231 surgiram entre 2016 e 2018. Mais da metade, ou 54,4%, são focadas no relacionamento B2B, porém, esse número tende a ser ainda maior se considerarmos que 15,3% atuam tanto no B2B quanto no B2C.
Recentemente, o Banco Fibra se tornou um grande caso de sucesso em migração para nuvem, tornando-se o primeiro banco tradicional com estrutura originalmente on premises a alcançar tal feito. A partir de agora, serviços como Internet Banking, sistema jurídico e de pagamentos, entre outros, rodam integralmente em uma plataforma de nuvem.
Nesse projeto, feito em parceria com a plataforma Amazon Web Service, a Claranet entregou uma infraestrutura estável e com alta disponibilidade, minimizando as interações necessárias do time interno no que diz respeito à gestão, se compararmos ao modelo anterior.
Apesar de a implementação de cloud computing progredir no setor financeiro, ela ainda depende da articulação entre provedores e entidades regulatórias a fim de se estabelecerem diretrizes seguras o suficiente para lidar com a complexidade da legislação do segmento.
Para migrar de forma segura, é necessário buscar um parceiro de nuvem com expertise suficiente a fim de incorporar recursos no projeto de migração e assim usar todos os benefícios que estão à disposição. Com um planejamento criterioso, uma estratégia objetiva e o apoio de um provedor experiente, tende a amadurecer e dar um salto na sua jornada de transformação digital com iniciativas de cloud computing.
*Por Carlos Eduardo Alves Moore, Head de Marketing da Claranet Brasil.
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