O Departamento de Perícias Médicas (DPM), do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), apostou em ferramentas de videocolaboração para aprimorar o atendimento médico-pericial e promover a interação entre os médicos do DPM e das Unidades Integradas de Saúde (UIS). O foco era otimizar as ações periciais para proporcionar um maior conforto ao policial, evitando longos períodos e complexa logística de deslocamentos, além de possibilitar maior agilidade para retorno dos policiais às atividades na corporação.
O DPM adotou a plataforma de videoconferência da Polycom, com a qual pôde ampliar e difundir o atendimento médico-pericial do departamento. Anterior à adoção de videoconferência, havia a necessidade da presença do policial militar no DPM localizado na cidade de São Paulo. O efetivo da PMESP é de aproximadamente 89 mil policiais militares distribuídos em 645 municípios sendo que muitos desses estão distantes da capital a centenas de quilômetros.
A implementação do atendimento pericial por videoconferência proporcionou uma redução de deslocamentos de milhares de policiais militares, em média 7 mil profissionais por ano, poupando recursos e tempo, oferecendo maior conforto aos policiais, reduzindo o impacto ambiental, viabilizando a agilidade administrativa e disponibilizando rapidamente um maior número de policiais militares para retomar a sua função.
Segundo o Major Luiz Fernando Adde, médico e chefe do Departamento de Perícias Médicas da PMESP, o cálculo leva a uma estimativa de custo de uma perícia presencial de R$ 290,00 por deslocamento. Assim, de outubro de 2016 a julho de 2018, haveria um custo de deslocamento de R$ 3.677.568,11. “Ou melhor dizendo, nesse período obtivemos uma economia de mais de R$ 3 milhões. Só em 2017 foram economizados R$ 2.053.920,32; e R$ 1.328.506,40 de economia até julho deste ano”, calculou.
Os resultados alcançados com o atendimento de perícias médicas por videoconferência vão da economia de custos com deslocamentos até a agilidade na tomada de decisão dos médicos. A começar pelo custo médio com deslocamento, quando um policial vem até a capital para ser periciado, o deslocamento se dá por viatura que é conduzida por um motorista o qual é um outro policial em serviço (o policial periciado está licenciado). Também às horas de trabalho são considerados outros parâmetros como consumo de combustível, o período do policial em serviço que recebe duas diárias (alimentação e diária diligência/ajuda de custo) e a quilometragem das unidades integradas de saúde que utilizam a videoconferência.
Desde a adoção da tecnologia da Polycom em 2016, a cada ano o atendimento girou em torno de 7 mil a 7,2 mil policiais pela JS2. Em 2016, o registro de crescimento foi de 19,8%, representando 7.196 pessoas atendidas por videoconferência. No ano seguinte, 2017, o índice foi de 20% (7.104 pessoas) e até julho de 2018 o percentual já estava em 22% (4.595 pessoas).
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