PayPal trabalha para levar conveniência ao cliente por meio de pagamentos automáticos
Pesquisa recentemente publicada pela PwC afirma que 81% das empresas colocaram mobilidade como tópico estrategicamente importante para a companhia visando o engajamento do cliente. Mobilidade – assim como redes sociais, nuvem e big data – faz parte de uma das tecnologias mais investidas na atualidade por conta do seu potencial de crescimento e de fazer com que o relacionamento cliente-empresa fique mais estreito.
E esse é um ponto fortemente trabalhado pela PayPal, como mostrou Paula Paschoal, diretora de vendas e desenvolvimento de negócios da empresa no País. A executiva realizou uma palestra na quarta-feira (18/11), durante o IT Forum Expo 2015, que aconteceu em São Paulo.
Por meio de seu aplicativo móvel, a companhia de transações monetárias desembarcou no Brasil e, cada vez mais, abocanha um pedaço do mercado mobile – que tem potencial de crescimento de 42% de alcance em 2016, de acordo com estimativas do setor.
Quando a operação nacional começou em 2010, a empresa já possuía em sua carteira atuação em 203 mercados e 10 milhões de usuários na plataforma – sendo 3 milhões só no Brasil. “Nosso foco é sempre inovar para ganhar penetração no mercado”, afirma.
A tendência que a empresa mais trabalha atualmente é o pagamento automático de serviços e produtos. Na prática, isso significa que você poderá sair de casa, pedir um café para viagem no meio do caminho, passar no lugar para retirá-lo e simplesmente ir embora, sem passar no caixa – ressaltando que isso já é realidade e pode ser feito, por exemplo, no Café Suplicy, uma das primeiras parcerias que a PayPal fechou quando chegou ao Brasil. Apesar de conveniente, muitas pessoas ainda se sentem desconfortáveis com o fato de não ter algum tipo de confirmação da compra. “As pessoas ainda têm medo de que sejam cobradas indevidamente”, conta Paula.
Foi então que a empresa inseriu um passo extra ao processo. Para explicar, a executiva usou o parceiro 99Taxis como exemplo: “quando você termina a corrida tem de digitar os três primeiros dígitos do seu CFP para que o pagamento seja efetuado. Isso não é medida de segurança”, conta. “Foi tão disruptivo o passageiro entrar no táxi e sair sem ter de pagar que, para deixar a situação mais confortável para o usuário, acrescentamos um passo.”
Outro ponto destacado por Paula é o benefício de trazer personalização ao cliente. “Como tenho acesso a diversas informações de determinado usuário, o funcionário de uma loja de café, por exemplo, pode receber uma foto e um breve histórico de compras”, explica.
Dessa forma, durante a visita, o funcionário pode prover atendimento personalizado, como oferecer a mesma opção escolhida no dia anterior – e que é uma escolha recorrente – ou descobrir que aquele usuário gosta de um determinado produto e pode oferecê-lo para comprar aquele dia, quem sabe. “Tratar o cliente por meio da tecnologia é tratar de forma personalizada e tornar o ambiente mais aconchegante”, conta.