Para organizar a casa, TI precisa saber por onde começar

Em apresentação no IT Forum+, consultor Serio Lozinsky e CIO Jorge Cordenonsi ensinaram como iniciar a jornada

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10:49 am - 18 de agosto de 2018

Os desafios na construção de uma arquitetura de sistemas foi tema da discussão Trend Talks, liderada pelo consultor Sergio Lozinsky, durante a décima edição do IT Forum+, que acontece entre os dias 16 e 19 de agosto na Praia do Forte, Salvador, Bahia.

Na amostra que representa o grupo de empresas das 501 a mil maiores do País, de acordo com a pesquisa Antes da TI, a estratégia, realizada pela IT Mídia em parceria com Lozinsky, constatou-se que aproximadamente 80%, em um universo de 173 respondentes, possuem uma arquitetura de sistemas de média alta. Isso significa que existem integrações na maior parte dos sistemas que suportam os negócios, porém ainda com gaps que fracionam os processos e dificultam a eficiência da operação na cadeia de valor da empresa.

Um dos casos citados na apresentação foi com relação às aplicações legadas, que ainda suportam parte do negócio e o investimento alto se torna um dificultador. “Arquitetura de sistemas é um divisor de águas sobre todas as iniciativas que a companhia deseja fazer com a integração de novas tecnologias”, comentou Lozinsky.

Jorge Cordenonsi, CIO da Europ Assistance, que assumiu o cargo em dezembro de 2017, compartilhou com o grupo de CIOs presentes o Projeto Penélope, iniciativa desenhada com o objetivo de aumentar o uso e a padronização de sistemas compartilhados pela companhia em todos os países em que atua.

Codernonsi, que tem passagens por outras grandes organizações como IBM, Sodexo, Walmart, General Motors e First Data, conta que o ponto de partida foi conhecer a estratégia de negócio da empresa, com foco operacional e comercial e, a partir daí, começar a desenhar o roadmap de aplicações que poderiam ser conectadas e padronizadas nos mais de cem países de atuação.

Ele revelou, contudo, que essa unificação é altamente complexa. “Decidimos, então, que os sistemas seriam padronizados globalmente e customizados de acordo com a particularidade ou restrição de cada país e, assim, colocamos mais esforços em um investimento global para maximizar resultados”, explicou.

No Brasil, contou, foi preciso modernizar a infraestrutura da empresa que tinha legado da década de 90 e buscar pessoas qualificadas para fazer parte do time que conduz o projeto. Durante esse processo, ele afirmou que ficou claro que em iniciativas do tipo é preciso contar com excelentes profissionais trabalhando juntos.

O projeto Penélope, hoje, para Europ Assistance converteu-se em uma ferramenta de governança para impulsionar a transformação das aplicações alinhada à estratégia de negócios.

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