Para Abinee, fim da tomada de três pinos seria ‘retrocesso’

Segundo Associação, eventual fim do modelo adotado em 2011 representaria retrocesso na prevenção de acidentes e traria ônus à população

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7:00 pm - 21 de junho de 2019

No alvo do governo de Jair Bolsonaro, conforme aponta reportagem recente do Valor Econômico, a tomada de três pinos foi defendida pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) nesta semana por ter trazido “efeitos positivos” desde sua adoção, há cerca de oito anos.

Em comunicado publicado em seu site, a Associação afirma que “o retorno à situação anterior representa um retrocesso na prevenção de acidentes”, além de destacar que a mudança “já foi assimilada pelo consumidor e uma alteração agora traria ônus à população.

No texto, a Abinee ainda classificou como “contraproducente” a atual discussão sobre a eventual mudança na legislação que estabelece o terceiro pino nas tomadas e plugues do país, que foi instituída em 2011.

“Isto porque o principal motivo para a implantação do padrão brasileiro foi eliminar a possibilidade de choque elétrico com risco de morte, o funcionamento inseguro com aquecimento e risco de incêndio, e as perdas de energia devido a conexões inseguras”, afirma.

Ainda de acordo com a instituição, a média anual de acidentes fatais por choques elétricos caiu 150% após a adoção do padrão de três pinos. “Com a construção de novos edifícios com padrão brasileiro de plugues e tomadas, o número de acidentes fatais tende a diminuir ainda mais.”

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