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Cisco: ‘democratizar’ cibersegurança é caminho para enfrentar desafios e ameaças

Trazer a discussão da cibersegurança para o centro dos planos de investimento em tecnologia das empresas brasileiras. Essa é a principal ambição do Movimento CyberTech Brasil e do Cisco Secure CyberHub, projetos da Cisco que foram os vencedores da categoria ‘Foco no Cliente UX/CX – CEO, presidente, sócio ou equivalente’ do prêmio Executivo de TI do Ano 2022, promovido pela IT Mídia.

“Aqui no Brasil, nós sempre tivemos um pouco de dificuldade em conversar sobre o tema de cibersegurança”, contou Ricardo Mucci, diretor geral da Cisco no Brasil e fomentador das iniciativas premiadas, em entrevista ao IT Forum. “Quando a gente olhava para as perspectivas de investimentos de clientes, víamos sempre a adoção de novas tecnologias no centro – o Brasil sempre foi um grande usuário de novas tecnologias, como nuvem, inteligência artificial – e a pauta de segurança lateralmente. Nunca foi observada uma discussão conjunta na concepção de novos produtos e novos serviços.”

Esse cenário se agravou ainda mais nos últimos dois anos, explicou o executivo. Devido ao rápido processo de digitalização vivido por empresas durante a pandemia, – além do aumento do volume e complexidade das ameaças – a “lacuna” de cibersegurança se ampliou no país. “Olhando esse cenário, fomos buscar como nós, Cisco, poderíamos apoiar o mercado nacional, empresas, academia e governo”, pontuou.

Veja mais: Confira os vencedores do Executivo de TI do Ano de 2022!

Para enfrentar o problema, a Cisco promoveu workshops internos com colaboradores estratégicos para entender os desafios e necessidades relacionados ao tema no país. Na sequência, a companhia atuou junto a um parceiro especializado em design thinking para identificar as oportunidades desse desafio.

O resultado do processo foi o Movimento CyberTech Brasil, lançado em 2021. Sua ambição principal, explicou Mucci, é “democratizar” o conhecimento em cibersegurança, fomentando o debate e promoção do tema entre empresas, startups, governo, academia, sociedade e demais organizações.

A iniciativa engloba diferentes ações estratégicas. A principal delas é o Cisco Secure CyberHub, centro de inovação, experiência e debate em segurança digital que abriga ambientes para a experimentação de cenários complexos de ataque e defesa. Organizado em São Paulo, em parceria com o hub de inovação Distrito, o centro busca atrair todos os participantes da indústria, além de startups, para fomento de soluções e crescimento da indústria nacional de segurança. “O CyberHub é, acima de tudo, um ambiente de cooperação”, disse Mucci.

Geração de inteligência e talentos

Agora que o projeto está em produção, as primeiras ações já tomam forma. De acordo com o líder da Cisco no Brasil, uma delas é a promoção de inteligência sobre cibersegurança no País. Isso será feito através da geração de relatórios e produção de dados que ajudem empresas, governos e academia a enfrentar desafios e ameaças. “Hoje a gente tem muitos relatórios sobre cibersegurança globais. A gente quer a geração de uma percepção com foco na nossa realidade nacional”, afirmou.

Em paralelo, a companhia acoplou seu programa Networking Academy, focado em capacitação de mão de obra em tecnologia, ao Movimento CyberTech Brasil. Desde 2020, a Cisco já formou mais de 1,7 mil jovens em cibersegurança com sua ação de capacitação. Com a iniciativa, a organização avalia que poderá gerar mais talentos de cibersegurança para a replicação de conhecimento dentro do ecossistema.

“Minha perspectiva pessoal é que a gente crie cada vez mais ambientes de interação seguros. Garantindo que aplicações de governo, de retail, de finanças, ou qualquer tipo de interação virtual, sejam mais seguros. Que dados que estejam ali estejam realmente preservados”, finalizou.

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