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Oi lança V.tal e mira oferta de internet por fibra a 32 milhões de casas

A Oi anunciou nesta quinta-feira (5) o lançamento da V.tal, empresa que ofertará seus ativos de infraestrutura de fibra óptica. Conhecida anteriormente como InfraCo, a companhia será controlada pelos fundos de investimento do Banco BTG Pactual e pela Globonet Cabos Submarinos, que adquiriram o controle da operação em julho.

A nova companhia de redes neutras fim a fim e serviços de atacado, avaliada em R$20 bilhões, nasce com quase 400 mil km de rede distribuídos pelo país e contrato com mais de 260 operadoras e ISPs, entre serviços de atacado e de FTTH (fibra até a casa do cliente) em todas as cinco regiões, herdados da Oi.

O objetivo é atingir 32 milhões de casas passadas com o serviço de rede neutra FTTH nos próximos quatro anos. Para tanto, a previsão de investimentos da empresa é de R$ 30 bilhões até 2025.

“Nossa proposta é atender as mais diversas empresas de telecomunicações, das operadoras aos provedores regionais, ajudando a expandir a oferta de banda larga de altíssima velocidade em todo o Brasil”, declarou o chief commercial officer da nova operação, Pedro Luiz Arakawa, acrescentando ainda que a empresa será um player importante para a rápida expansão do 5G no Brasil.

Leia mais: Gartner: mercado de infraestrutura de rede 5G saltará 39% em 2021 

A nova operação permitirá a otimização de investimentos, expansão de negócios com rápida entrada no mercado e evitará redundância de construção de infraestrutura. Após a aprovação da venda pelos reguladores, a Oi permanecerá como acionista minoritária e cliente da V.tal. A previsão é de que a operação seja concluída até o fim do ano.

Segundo Rodrigo Abreu, CEO da Oi, o processo de mudança de controle da companhia possibilitará a expansão acelerada da fibra óptica em território nacional. “A criação da V.tal como operação neutra materializa a visão de separação estrutural proposta em nosso plano de transformação e permite o início de um novo ciclo de crescimento da infraestrutura de telecomunicações no país”.

O segmento de redes neutras no Brasil ainda é incipiente, enquanto em mercados como Itália, Espanha, Reino Unido, Suíça e Austrália o modelo possibilita que operadoras e provedores ampliem suas operações sem a necessidade de investimentos intensivos em infraestrutura, o que facilita a entrada de novos players.

“Fora do Brasil, por exemplo, vimos empresas de energia elétrica incluindo ofertas de banda larga via fibra para seus clientes por meio do uso de redes neutras”, comentou Arakawa.

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