Ao olhar para a jornada de transformação digital e a evolução da tecnologia, percebemos que muitas práticas mudaram. Ao mesmo tempo, é curioso notar como outras não cairão em desuso tão cedo. Um exemplo de mercado que certamente não perdeu espaço na era digital é o de impressão. Segundo estudo divulgado pelo IDC Brasil em abril deste ano, o Quarterly Hardcopy Tracker Q4 2018, houve crescimento de 8% no mercado de impressoras no ano passado, sendo que 61% foi para o varejo e 39% para o mercado corporativo. A receita, por sua vez, aumentou 14,7%, comparada a 2017, com um total de US$ 727 milhões.
No recorte para o ambiente corporativo, é possível ter ainda mais segurança sobre a evolução que o segmento está tendo. Nos últimos anos, a crise econômica modificou a maneira como as empresas lidam e o que demandam das impressoras. Uma vez que o mercado gráfico é diretamente relacionado ao volume de negócio das empresas, é possível afirmar que as companhias procuraram reduzir custos e buscaram soluções financeiramente mais viáveis. Por isso, a estratégia de entrega destes equipamentos está mais direcionada à melhora a experiência dos usuários, fazendo com que os produtos sejam cada vez mais inteligentes.
Dentre tantas projeções do que o futuro reserva para as impressoras, o ponto focal para esse mercado é a personalização. Em um mundo cada mais adaptável, é fundamental que os equipamentos se moldem às demandas e necessidades de cada mercado. E para que isso seja viabilizado, as máquinas tendem a ser cada vez mais versáteis e com a possibilidade de customizações para cada necessidade do cliente – e isso tanto para os aparelhos já existentes quanto para os novos.
1. Economia: em um mundo cada vez mais focado em pautas de sustentabilidade, a ordem são máquinas que consigam entregar um melhor processo para o cliente, ao mesmo tempo em que reduzem o desperdício de material, horas de trabalho ou retrabalho.
2. Além da impressão: as impressoras já passaram do simples ato de imprimir. Agora, elas também são capazes de apoiar tarefas como correção de provas e atendimento por chatbots. Tais atendimentos utilizam inteligência cognitiva tanto para o nível 1 (que atende, registra, resolve ou encaminha), quanto no nível 2, que recebe os chamados encaminhados no primeiro nível, de qualquer tipo de mercado.
3. Assistente virtual cognitivo: ele auxilia os técnicos na identificação dos problemas e reparos das máquinas, diminuindo em mais de 40% o tempo de atendimento in loco, além de evitar que as máquinas fiquem paradas por muito tempo – uma vez que tempo é dinheiro quando falamos de impressão -, o que auxilia também no aumento da assertividade da solicitação e no uso das peças.
São inúmeras as vantagens que a tecnologia traz para o mercado de impressão, mas algo permanece imutável, e reforça o crescimento do segmento: sempre buscar surpreender o usuário.
Ou seja, para conseguir atingir as expectativas quanto à posição da marca no mercado, os produtos e o que os clientes esperam é necessário trabalhar diariamente para otimizar processos e fazer com que as máquinas apoiem decisões estratégicas. Esse é o futuro da impressão.
*Por Luis Bairão, presidente da Ricoh Brasil
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