A Hyper Island indica que para ser um bom líder é preciso reunir três importantes características: reflexão individual, inteligência emocional e estar aberto à aprendizagem colaborativa. Todas competências comportamentais, ou leadership skills, como define William Boulding, reitor da Fuqua School of Business da Duke University.
Na visão de Samantha Martins, CIO do Iguatemi, é preciso adicionar à essa lista ser um líder inclusivo e digital. A executiva participou de apresentação sobre o tema no IT Forum+, que acontece de 14 a 18 de agosto, na Praia do Forte (BA).
Ao longo da sua trajetória de 20 anos em tecnologia da informação (TI), Samantha entendeu que as competências comportamentais são fundamentais para o líder e chave no relacionamento com o board e as áreas de negócios. Há três anos à frente da TI de uma das maiores empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, Samantha encontrou no começo da sua atuação no Iguatemi uma TI distante das áreas de negócios, com baixa maturidade de processos e reatividade.
Samantha Martins, CIO do Iguatemi. Foto: Photogama
“Olhamos nossos processos internos e trabalhamos na priorização do trabalho com base em quatro pilares: pessoas, foco no cliente, inovação e excelência”, sintetizou a executiva, ressaltando que foi um trabalho de dois anos, já que o projeto focou essencialmente em uma mudança cultural.
Nessa toada, surgiram diversos projetos que possibilitaram inovação para os negócios, como o iLABS, um squad de inovação, que atua em parceria com a área de Recursos Humanos do Iguatemi. O grupo trabalha com entregas curtas, de até três meses no modelo Minimum Viable Product (MVP).
Um dos exemplos é o portal do lojista, além do projeto de mobilidade beepbeep no shopping Market Place, da rede Iguatemi. O beepbeep, empresa brasileira de compartilhamento de carros elétricos, tem uma estação no shopping. Hoje, contabiliza Samantha, são mais de 18 iniciativas acontecendo atualmente que contam com a TI como líder e que beneficiam diretamente os negócios.
Tiago Damasceno, superintende de TI do Grupo Leforte, juntou-se à Samantha na apresentação para refletir sobre o papel do líder da TI no segmento de saúde. Segundo ele, o setor tem olhado agora com atenção especial para tecnologia. Sua especialização em gestão de projetos e vivência na área há mais de 15 anos o ajudaram a fazer um Raio X do que é preciso para engajar tanto colaboradores, como os negócios por meio de leadership skills.
Tiago Damasceno, superintende de TI do Hospital Leforte. Foto: Photogama
“Todo mundo quer resultados, mas como lidamos com pressões do dia a dia para entrega de resultados? O CIO, portanto, precisa ter forte autoconhecimento, competências técnicas e conceituais e alinhar sempre seu perfil aos negócios”, comentou ele.
Nessa jornada, Damasceno apostou na simplificação da comunicação, ao libertar-se do linguajar técnico para conquistar os negócios. “Assim, começamos a fazer pequenos projetos e fomos obtendo patrocinadores dos negócios, como o CFO, o COO e o CEO”, revelou. “Saímos do esconderijo da TI para gerar visibilidade”, brincou, completando que se o CIO não se integrar aos negócios estará fadado à morte.
Essa mudança de patamar não teria sido possível, comentou ele, se não fossem as pessoas. “O papel do CIO é ser o líder 5.0, o Chief Meaning Officer, aquele que dá significado às pessoas”, finalizou Damasceno.
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