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O que é RTO e RPO e quais são seus impactos nos negócios?

De acordo com o Disaster Recovery Institute, possuir alta disponibilidade de TI significa ter um conjunto de soluções que proveem alto nível de confiabilidade para operar 24 horas, sete dias por semana e, usualmente, requerem redundâncias para minimizar riscos de parada nas operações, que podem ser causadas por diversos fatores, como problemas técnicos, falhas de equipamento ou até mesmo por um desastre natural.

Para pensar em um plano de disaster recovery, é preciso conhecer dois conceitos fundamentais:

Recovery Point Objetive ou RPO: diz respeito à quantidade de informação que é tolerável perder, no caso de uma parada nas operações.

Recovery Time Objective ou RTO: diz respeito à quantidade de tempo que as operações levam para voltar ao normal, após uma parada.

Imagine o seguinte cenário: houve uma pane na TI de um hospital e os funcionários não conseguem acessar os laudos de pacientes, nem estabelecer comunicação com os planos de saúde. Apesar de ser muito desafiador, alguns perfis de empresas – como instituições financeiras e operadoras de telefonia, por exemplo – precisam definir os objetivos em zero.

Um plano consistente de continuidade de negócios deve possuir índices RTO e RPO bem dimensionados a partir de alguns questionamentos, como:

– Reestabelecer as aplicações em três ou quatro horas é aceitável para o negócio?

– Qual o impacto essas horas podem gerar?

– Sobre as informações geradas durante esse período, é aceitável que a empresa perca três ou quatro horas de informação?

Com RTO e o RPO definidos, a empresa deve dispor de recursos de TI que viabilizem a recuperação da maior parcela possível das aplicações e informações no tempo mínimo para assegurar a continuidade dos negócios, levando em consideração que a ausência dessas soluções pode causar prejuízos inestimáveis para a organização.

Em 2015, enfrentaremos possíveis problemas de infraestrutura e energia elétrica em todo o Brasil. Não saber quais os índices de RTO e RPO ideais para cada aplicação na sua empresa pode significar um risco iminente de perda de dados e eventuais prejuízos financeiros.

*Adriano Filadoro é diretor comercial e sócio da Online Data Cloud

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