Nuvem pública: gastos mundiais chegarão a US$ 122,5 bi em 2017
Os gastos mundiais com serviços e infraestrutura em nuvem pública atingirão US$ 122,5 bilhões em 2017, aumento de 24,4% em relação a 2016. Durante o período de previsão 2015-2020, os gastos com a nuvem pública terão uma taxa de crescimento anual composta de 21,5% (CAGR) – quase sete vezes a taxa de crescimento global de gastos com TI. Em 2020, a IDC prevê que os investimentos atingirão US$ 203,4 bilhões em todo o mundo.
Os dados fazem parte de uma mova atualização do Guia de Gastos de Serviços de Nuvem Pública, divulgado pela International Data Corporation (IDC), que aponta também que Software como Serviço (SaaS) seguirá como o tipo de computação em nuvem dominante, capturando quase dois terços de todos os gastos em nuvem pública em 2017 e cerca de 60% em 2020.
Os setores de serviços profissionais (23,9% de crescimento anual – CAGR), varejo (22,8%), mídia (22,5% ) e telecomunicações (22,1%) são os setores que mais crescerão em gastos com nuvens públicas ao longo do período de cinco anos. Vale ressaltar, no entanto, que 18 das 20 indústrias incluídas no Guia de Gastos terão crescimento composto anual de cinco anos superiores a 20%.
Em termos de tamanho da empresa, quase metade de todos os gastos com nuvens públicas virão de empresas com mais de mil funcionários, enquanto companhias de médio porte (100-499 funcionários) entregarão mais de 20% ao longo da previsão. Empresas com 500 a 999 funcionários terão o crescimento mais rápido com um CAGR de cinco anos de 23,2%.
Embora as prioridades de compra variem um pouco dependendo do tamanho da empresa, as principais categorias de produtos incluem gestão de relacionamento com clientes (CRM) e aplicativos de gestão de recursos empresariais (ERM), além de hardware de servidores e armazenamento.
Em termos geográficos, os EUA serão o maior mercado de serviços públicos em nuvem, gerando mais de 60% do total das receitas mundiais ao longo da previsão. A Europa Ocidental e a Ásia/Pacífico (excluindo o Japão) serão a segunda e terceira maiores regiões com 2017 níveis de gastos de US$ 24,1 bilhões e US$ 9,5 bilhões, respectivamente.
