Nobel de Química reconhece avanços em bateria usadas em celulares
John B. Goodenough, Akira Yoshino e M. Stanley Whittingham foram reconhecidos pelo desenvolvimento das baterias de íons de lítio
O Prêmio Nobel acontece durante alguns dias do mês de outubro, e nessa quarta-feira (9) anunciaram os vencedores do Nobel de Química. A criação escolhida para estar entre as que possibilitaram o avanço da humanidade é a bateria de íons de lítio.
Os cientistas John B. Goodenough, Akira Yoshino e M. Stanley Whittingham foram os vencedores pelo desenvolvimento das baterias que, atualmente, estão presentes em diversos dispositivos que usamos. Smartphones, notebooks, carros elétricos e energias renováveis são apenas alguns exemplos de facilidades que a invenção possibilitou ao mundo atual.
Originalmente, a pesquisa por trás das baterias de íons de lítio começou na década de 1970, quando ocorreu uma crise de petróleo. Assim, Whittingham começou a estudar formas de garantir energia sem a necessidade de combustíveis fósseis. Então, em 1980, Goodenough se aprofundou na pesquisa e criou um método para dobrar o potencial energético das baterias. Foi quando Akira Yoshino, em 1985, desenvolveu a primeira bateria de íons de lítio que foi comercializada no mercado.
“Temos de aprender a viver da energia que vem do sol e só conseguiremos fazer isso se aprendermos a armazenar a energia. Por isso, precisamos de baterias… [o Nobel] é uma boa razão para viver até os 97 anos”, revelou John Goodenough, que é considerado o cientista mais velho a receber um Prêmio Nobel, com 97 anos e muita vitalidade.
Nesta segunda-feira (7) e terça-feira (8) foram anunciados os vencedores das categorias de Medicina e Física, respectivamente. Nesta próxima quinta-feira (10) será anunciado o vencedor do prêmio de Literatura, e na sexta-feira (11) e segunda-feira (14) serão divulgados os resultados de Economia e Paz, respectivamente.