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No Vale do Silício, Resource busca proximidade com parceiros e inovação

A Resource quer, como parte de seu plano de internacionalização, ganhar o mercado norte-americano. A tarefa não é fácil e o presidente da companhia Gilmar Batistela sabe bem disso. Ele que começou a jornada nos Estados Unidos em 2000 e paralisou o plano depois dos atentados de 11 de setembro, há dois meses voltou a encarar aquele mercado e, como ele mesmo diz, com um plano mais agressivo.

Isso porque, a companhia está investindo US$ 5 milhões na abertura de um escritório em Sunnyvale, no Vale do Silício, um dos principais celeiros de inovação tecnológica do mundo. Esse não será, no entanto, um escritório de vendas, ao menos inicialmente. Como explicou Batistela, em entrevista ao IT Forum 365, a ideia é estar próximo de onde acontece a inovação e acelerar a chegada de novas soluções ao mercado brasileiro e também latino (a Resource já tem presença no Chile, na Colômbia e na Argentina).
“Decidimos pelo Vale do Silício para tentar acelerar o processo de venda dessas novas tecnologias no Brasil. Estando lá podemos identificar, trabalhar com o parceiro e acelerar a chegada de um produto no Brasil”, explicou. “Inicialmente, será sim um escritório para captação de tecnologias e tendências e não de vendas. A ideia é ser mais proativo. Dos nossos 3 mil funcionários, já tínhamos em torno de 300 voltados para olhar alta tecnologia. Pela internet, esse time continuamente acompanha o que está sendo lançado e testamos tudo para converter em solução de negócio.”
Como lembrado, a Resource ensaiou sua entrada no mercado norte-americano em 2000, com um escritório em Miami, que ainda permanece ativo, mas que, depois dos atentados de 11 de setembro, ficou sem uma atividade forte. Agora, com a chegada à Califórnia, Batistela dará atenção novamente à unidade da Flórida 13 anos depois, por entender que o local poderá funcionar como um hub da empresa com a América Latina e também por previsões que colocam Miami como um possível novo Vale do Silício.
“Estamos começando na Califórnia com dois diretores para desenvolver conexões e parcerias com startups. Em Miami o escritório permanece com um gerente. Usaremos Miami como hub de integração com América Latina”, comentou. “Nosso plano de negócio mostra que a partir do segundo ano passaremos a ter receita (com o escritório de Sunnyvale), chegando ao equilíbrio, numa visão conservadora, a partir do quarto ano de operação. Mas o benefício para Brasil e América Latina é imediato pela aceleração da chegada de novas soluções.”

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