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Netflix terá mais produções brasileiras com investimento de R$ 350 milhões

Você diria que ‘Cidade de Deus’ e ‘Central do Brasil’ são uma exceção e não uma regra? Isto, do ponto de vista de alcançar o mundo todo, é o que acontece com as produções nacionais. A visão é do diretor global de produto da Netflix, Greg Peters, que apresentou palestra na manhã desta terça-feira na Futurecom, em São Paulo.

“Nós acreditamos que a internet tem transformado a forma como o entretenimento é criado e distribuído ao redor do mundo”, afirmou o executivo. Ele ainda destacou três pontos para que esse movimento aconteça:

  • Empoderando o telespectador: que quer assistir a hora que quiser, no lugar que quiser e o que quiser;
  • Focando nos criadores: “pois as histórias incríveis podem vir de todos os lugares”;
  • Produzindo localmente: porque “ter uma presença local é fundamental”, disse.

Peters ainda afirma que, desta forma, produzindo localmente, os títulos ganham mais vida e contexto. Isto, entre outros, pois as pessoas “entendem as conexões, as relações, os modos de falar, e assim podemos determinar quais produções serão realizadas”.

Mais séries nacionais

Segundo Peters, o serviço de streaming vai investir R$ 350 milhões em produções originais brasileiras até o fim de 2020. Desde 2016, a Netflix já criou 40 mil novos empregos e, para os próximos meses, visa produzir cerca de 30 títulos originais.

Outro ponto citado pelo executivo é o de levar as produções originais para a audiência global. Ele dá o exemplo da série 3%, a primeira brasileira original da Netflix. Peters diz que “metade da audiência da série vem de outros países”; 3% foi lançada, originalmente, em 2016.

Ele diz que as produções originais chegam para “todos os membros ao redor do mundo ao mesmo tempo”.

O executivo ainda destaca a série ‘Sintonia’, produzida por KondZilla. “Quando ouvimos a história da série pela primeira vez, pensamos: ‘nós temos que fazer isso'”. Segundo Peters, Sintonia é, hoje, a segunda produção brasileira mais popular dentro da plataforma.

*Matéria atualizada em 29/10/2019, às 14h10, com a seguinte correção: a Netflix criou 40 mil novos empregos desde 2016; anteriormente, havíamos publicado que a empresa criaria 40 mil novos postos de trabalho.

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