A análise de negócios pode ser uma opção atraente para profissionais de TI, e o motivo foi explicado por um dos nomes mais respeitados desse mercado, durante o IT Forum Expo 2017. Marcelo Neves, presidente do Instituto Internacional de Negócios – Brasil foi um dos palestrantes do palco High Touch High Tech, durante o segundo dia de evento.
“A competência de resolver problemas é tem de ser nossa principal habilidade, que na prática não é algo tão simples. Meu ponto é: você não pode só tirar o pedido do cliente e entregar. É necessário capacidade analítica para resolver o problema e ter visão sistêmica para entender os impactos de uma possível solução.”
O profissional fez um pulo no tempo para contar sobre o início da sua carreira. “Quando comecei era micreiro, aquele profissional que fazia tudo: montava, programava e, no meu caso, usava Clipper para programar. A complexidade era muito menor. Comparado com hoje, seria de enlouquecer. Eu era um grande order taker, o cara que recebe a demanda e dá conta da demanda, pouco sabia de negócio ou me preocupava em entender modelos de negócio”, lembrou, completando que sua preocupação era programar.
Depois, prosseguiu, as coisas mudaram. “Não dá mais para sermos profissionais exclusivamente técnicos, que “escovam bits”. Neves explicou que a análise de negócios é a prática de permitir a mudança em contexto organizacional, através da definição de necessidades e pela recomendação de soluções que agregam valor às partes interessadas.
“Vocês acham que fazer a coisa certa do jeito certo é o desafio de vocês?”, provocou o palestrante. “Não é. Também temos que fazer isso, mas um trabalhador no começo do sec. XX também sabia que deveria pintar um carro da cor vermelha o mais rápido possível”, provocou.
Muito mudou, disse. “Temos que fazer como os trabalhadores do conhecimento que de fato somos, quando começamos um projeto de software. Um dos entraves é que a TI muitas vezes tem uma visão míope do negócio”, refletiu.
Segundo ele, muitas vezes a TI acredita que ela vai piamente resolver todo e qualquer problema com software ou infraestrutura, mas nem sempre isso é verdade. “A solução pode nem ser TI, pode ser a alteração de um processo, ou qualquer coisa que atenda uma necessidade. Também precisamos avaliar o desempenho da solução”, encerrou.
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