Procurando se diferenciar um mercado altamente concorrido como o das entregas (que só aqui no Brasil conta com empresas como iFood e Uber Eats), a colombiana Rappi está utilizando dados gerados por operações de compras de seus usuários como forma de tornar seu negócio atrativo para multinacionais.
De acordo com executivos ouvidos em anonimato pela Reuters, a startup estaria coletando dados de interesse para marcas que variam do grupo de alimentos Nestlé à fabricante de cerveja Anheuser-Busch InBev (ABI.BR), bem como outras redes de grande porte, como supermercados e restaurantes.
A estratégia adotada pela empresa tem como objetivo conquistar e fidelizar cada vez mais usuários, de forma a se tornar a alternativa de uso nº 1 do público geral e, com mais pessoas e novos serviços, obter lucro no negócio, que opera no vermelho desde seu lançamento há cinco anos.
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Avaliada em US$ 3,5 bilhões,a Rappi atua em nove países na América Latina (Brasil incluso) e se diferencia de outras concorrentes do setor por, além de entregar alimentos, realiza entregas gerais, como documentos, remédios e compras de supermercado.
Em alguns países, a companhia também oferece serviços como aluguel de patinetes, e serviços básicos para os mercados de finanças e turismo.
De acordo com entrevista dada à agência de notícias, a companhia utiliza todas as informações advindas de transações para oferecer a clientes de grande porte informações que os permitam realizar campanhas mais eficientes.
Um exemplo dado pela empresa: a Rappi pode fazer um levantamento de pessoas que compraram lâminas de barbear da Gilette e homens dentro do perfil da empresa para realizar uma ação promocional focada nesse público.
Além disso, a empresa pode utilizar a base de dados de um perfil mais específico de usuários para fornecer para as marcas dados como produtos mais adquiridos em determinadas épocas do ano, horário e dia da semana em que a compra costuma ser feita e em quais regiões da cidade existe mais demanda.
Atualmente, o foco da companhia está em atrair mais clientes, gerando uma base de dados mais consistente e lucrando não apenas com o percentual das vendas, mas também com o oferecimento dessa inteligência digital para firmas globais.
O principal desafio está em manter a confiança dos investidores para continuar recebendo os aportes necessários à sua sustentabilidade financeira: a estratégia atual, com cupons de descontos agressivos e lucro inexistente, deve continuar pelos próximos anos. Em maio de 2019, o Rappi recebeu um aporte de US$ 1 bilhão do grupo japonês SoftBank, tornando-se a empresa de destaque do portifólio latina da companhia asiática.
Sebastian Mejia CEO da empresa de entregas,reforça que a prioriade 0 da companhia está no crescimento operacional e afirma que os investidores estão confortáveis com o atual caminho da startupd;
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