Na era do compartilhamento de carros, futuro pode ser lucrativo

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10:50 am - 01 de abril de 2016
Na era do compartilhamento de carros
Com empresas como a Uber surgindo no mercado, com a proposta de compartilhamento de um único carro para o uso de muitos indivíduos, bem como o aparecimento de tecnologias como carros autônomos, o futuro ainda parece um tanto obscuro para o segmento automotivo.
Mas, ao contrário do que pode parecer, a economia do compartilhamento pode, de fato, trazer benefícios e até mesmo lucro para essas organizações, resultando no impulsionamento das vendas de automóveis.
“O consenso diz que as vendas de carros irão cair, e isso irá impactar negativamente as fabricantes de equipamentos norte-americanas”, afirma a equipe de especialistas do Deutsche Bank, liderada por Rod Lache. “Mas acreditamos que o consenso pode estar errado”, completa.
A mobilidade sob demanda é prática e financeiramente atrativa, explicam os especialistas. Além de diminuir o número de carros que trafegam nas ruas das cidades, adotar a economia colaborativa para a vida também pode ser atraente para indivíduos que querem reduzir os custos de manter um veículo.
Mas menos carros na cidade significa menos vendas, certo? Não exatamente. Isso porque, na era colaborativa, os carros irão rodar muito mais do que se pertencessem a uma única pessoa. Ou seja, seus ciclos de vida útil serão menores também.
A expectativa de troca para um veículo na economia sob demanda é de três anos. Essa alta na rotatividade de uma frota menor faria o volume das vendas aumentar, de acordo com os analistas.
“As vendas nos EUA aumentam mesmo assim em todos os cenários que temos examinado”, concluem. ” Cada veículo sob demanda vai viajar mais milhas (10% a 20%) do que o acumulado de seis a nove veículos de propriedade privada que eles [esses carros] acabam substituindo.”

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