De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria de desenvolvimento de liderança Zenger/Folkman, líderes mulheres são consideradas tão ou mais competentes que os homens. Os resultados mostram que as pessoas do sexo feminino são avaliadas como mais eficientes em 84% dos critérios avaliados.
Segundo o estudo, as mulheres apresentam destaque em capacidade de tomar iniciativas, atuar com resiliência, investir em autodesenvolvimento, focar em resultados e demonstrar honestidade e integridade. Já os homens demonstraram maior habilidade em desenvolvimento de perspectiva estratégica e na especialização técnica ou profissional.
Apesar das melhores avaliações, o relatório também mostra que a porcentagem de mulheres em cargos de liderança sênior continua baixo. Entre os CEOs da Fortune 500, apenas 4,9% dos executivos são mulheres, enquanto o levantamento da S&P 500 aponta apenas 2% – e os números estão diminuindo em todo o mundo.
Para os especialistas, os motivos para a falta de valorização das mulheres em cargos de liderança envolvem preconceitos culturais, o que prejudica contratações e promoções de pessoas do sexo feminino para posições estratégicas.
Mesmo sendo vistas como mais eficientes que os homens em todos os níveis hierárquicos, as mulheres têm dificuldade de reconhecer seu potencial. Um formulário de autoavaliação criado pela Zenger/Folkman mostra que os índices de confiança entre mulheres com menos de 25 anos são muito menores que os dos homens. Para os pesquisadores, o resultado demonstra que as mulheres são, provavelmente, mais competentes do que imaginam, enquanto os homens apresentam excesso de confiança.
Ainda sobre confiança, o estudo aponta que, aos 40 anos, a percepção é igualada entre os gêneros. Passando para os profissionais com mais de 60 anos, a confiança entre os homens começa a ser reduzida, enquanto a feminina segue em ascensão.
Pensando em combater a cultura de preconceitos, já que o relatório conclui que as mulheres são líderes de alta competência, os pesquisadores aconselham a abertura de oportunidades para as profissionais mostrarem seu talento. “Aqueles que tomam essas decisões precisam fazer uma pausa e se perguntar: “Estamos sucumbindo ao viés inconsciente? Estamos automaticamente dando o aval a um homem quando há uma mulher igualmente competente?”, questionam Jack Zenger e Joseph Folkman.
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