Paul Allen, cofundador da Microsoft, morreu nesta segunda-feira à tarde (15/10), aos 65 anos de idade, em decorrência de Linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer.
O bilionário norte-americano, natural de Seattle (sede da empresa de de Redmond), havia divulgado no início deste mês que estava recebendo tratamento para a doença.
Allen era um filantropo e também proprietário de duas equipes de esportes profissionais nos EUA: o Portland Trail Blazers, da NBA (basquete), e o Seattle Seahawks, da NFL (futebol americano). Ainda, tinha uma participação no time de futebol de Seattle, o Sounders.
O falecimento de Allen foi confirmado por sua irmã, Jody, que disse que ele era “um indivíduo notável em todos os níveis”.
“Enquanto a maioria conhecia Paul Allen como tecnólogo e filantropo, para nós ele era um irmão e tio muito querido e um amigo excepcional. A família e os amigos de Paul eram abençoados por experimentar sua inteligência, calor, generosidade e profunda preocupação”, disse, em declaração publicada no portal da CNBC. “Para todas as demandas em sua agenda, sempre houve tempo para a família e os amigos. Neste momento de perda e pesar para nós – e tantos outros – estamos profundamente gratos pelo cuidado e preocupação que demonstrou todos os dias.”
Allen foi classificado entre os indivíduos mais ricos do mundo. Na segunda-feira à tarde, estava em 44º lugar na lista de bilionários da Forbes em 2018, com patrimônio estimado em mais de US$ 20 bilhões.
Por meio da Vulcan, rede de esforços e organizações filantrópicas de Allen, o cofundador da Microsoft apoiou a pesquisa em inteligência artificial e novas tecnologias. O grupo também investiu nas instituições culturais de Seattle e na revitalização de partes da cidade.
O CEO da Vulcan, Bill Hilf, lamentou o ocorrido. “Todos nós que tivemos a honra de trabalhar com Paul, sentimos uma perda inexprimível hoje. Ele possuía um intelecto notável e uma paixão para resolver alguns dos problemas mais difíceis do mundo, com a convicção de que o pensamento criativo e as novas abordagens poderiam ter um impacto profundo e duradouro”, disse Hilf, em um comunicado.
No início deste mês, Allen revelou que ele havia iniciado o tratamento para o linfoma não Hodgkin, o mesmo tipo de câncer para o qual ele foi tratado em 2009. Em 1983, Allen deixou a empresa que fundou com Bill Gates quando foi diagnosticado pela primeira vez com a doença.
Bill Gates, cofundador da Microsoft ao lado de Allen, disse que a computação pessoal não teria existido sem Allen. “Estou com o coração partido pelo falecimento de um dos meus amigos mais antigos e queridos, Paul Allen. Desde os nossos primeiros dias juntos na Lakeside School, por meio da nossa parceria na criação da Microsoft, até alguns dos nossos projetos filantrópicos conjuntos ao longo dos anos, Paul Um verdadeiro parceiro e querido amigo.”
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