Reflexo da transformação digital e da adoção de tecnologias como Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT), Big Data e Inteligência Artificial, o volume de dados processados pelas companhias é cada vez maior. Nesse contexto, fazer o melhor uso dessas informações se tornou crucial para manter a competitividade. “Hoje, é preciso processar informações mais rapidamente e em um formato que agregue inteligência ao negócio, ressalta Paulo Godoy, country manager da Pure Storage para o Brasil. Nesse cenário o armazenamento em flash ganha destaque. A tecnologia – em formato de chip com memória do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory) – permite o acesso mais rápido aos dados, com o objetivo de elevar a capacidade de processamento de transações e acelerando aplicações e serviços. Entenda o que é mito e verdade sobre a tecnologia.
Mito. A tecnologia é fabricada com uma fina camada de óxido de silício. Há cerca de cinco anos, conforme o uso do chip, o desgaste dessa camada acontecia mais rápido. “Como antigamente ele tinha pouca capacidade de armazenamento, esse desgaste inutilizava o chip em pouco tempo – entre seis meses e um ano. Hoje, com o aumento da memória, esse processo demora no mínimo cinco anos para acontecer”, explica Godoy.
Verdade. Por mais que a tecnologia ainda seja mais cara que um disco tradicional, a economia de energia, refrigeração e espaço compensa o valor a longo prazo. “Equipamentos com memória flash são muito mais rápidos, suportam um grande volume de dados, não esquentam, não fazem barulho, são pequenos e precisam de menos energia. No fim, acabam sendo muito mais econômicos que os discos tradicionais”.
Mito. Ao mesmo tempo em que o processamento se tornou mais ágil, a interface do sistema agora é mais simples. Por isso, não é necessário ter uma equipe especializada para lidar com a tecnologia. “Com a transformação digital e as rápidas mudanças, não se pode mais perder tempo com infraestrutura. Hoje, a instalação e operação do armazenamento em flash é muito simples. Não há necessidade de treinamentos para o uso e administração do sistema”, ressalta Godoy.
Verdade. Se uma empresa adota uma estrutura em nuvem, ela não precisa, necessariamente, ser baseada em flash. O mesmo vale para big data e redes definidas por software ( software-defined networking – SDN). “Tudo vai depender da estratégia da empresa. Pode ser feito, por exemplo, uma integração entre flash e nuvens públicas – em que os dados mais sigilosos se separam daqueles com menor importância”.
Mito. A alta performance, a capacidade de armazenamento, a entrega de um volume maior de dados em apenas um chip e a economia com refrigeração e espaço são eficiências operacionais e, na prática, características do hardware. Porém, fazer isso funcionar de maneira fácil, simples e rápida – conversando com sistemas de backup, aplicações e o restante da estrutura da empresa – é uma característica de software. “No fim, a tecnologia une esses dois fatores e entrega muito mais que uma melhoria em hardware”, ressalta Godoy.
Mito. A tecnologia está se tornando a sucessora dos discos tradicionais, deixando de lado a ideia de que não existirá em breve. “Hoje, é uma das mais eficientes alternativas para armazenamento. Creio que em cinco anos estará consolidada. Pode ser que no futuro surjam outras tecnologias ainda melhores, mas isso ainda levará um tempo”, finaliza Godoy.
Imagem: Depositphotos
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