Microsoft e LinkedIn expandem iniciativas para profissionalização online

Ações das empresas impactaram 30 milhões de pessoas em todo o mundo durante a pandemia de Covid-19

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9:43 am - 31 de março de 2021
Pessoal segurando celular com logo do Linkedin Foto: Adobe Stock

Microsoft e o LinkedIn anunciaram nesta terça-feira (30) que mais de 30 milhões de pessoas em 249 países e territórios foram impactadas por seus programas de educação promovidos durante a pandemia da Covid-19. O resultado é superior à meta de 25 milhões, estabelecida em junho do ano passado. As empresas estenderão o programa de educação, que inclui diversos cursos de capacitação gratuitos, até  dezembro de 2021.

Através da iniciativa, profissionais que desejam desenvolver novas habilidades, incluindo atendimento ao cliente, gerenciamento de projetos e análise de dados, podem acessar as trilhas de aprendizagem online do LinkedIn, Microsoft e GitHub. Além de estender os cursos gratuitos LinkedIn Learning e Microsoft Learn, as empresas promoverão o próximo estágio da iniciativa neste ano, incluindo novas ferramentas para conectar candidatos qualificados a empregos e empregadores.

No Brasil, como parte do programa Global Skilling, o Ministério da Economia anunciou a plataforma de ensino remoto Escola do Trabalhador 4.0, desenvolvida pela sua Secretária Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC/ME), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a ONG Softex.

Leia também: Microsoft lança cursos gratuitos para capacitar 100 mil mulheres

O objetivo é atender 5.5 milhões de candidatos a emprego até 2023, e a Microsoft ainda irá disponibilizar 58 instrutores para oferecer orientação personalizada para até 315 mil pessoas. A iniciativa já conta com 1,8 milhão de pessoas inscritas em rotas como: atendimento ao cliente, gerente de projeto e representante de vendas.

“Estamos dobrando esforços no LinkedIn e em toda a Microsoft para apoiar um mercado de trabalho baseado em habilidades mais inclusivas criando mais alternativas, maior flexibilidade e caminhos de aprendizagem acessíveis que os conectem mais prontamente a novos empregos”, disse Brad Smith, presidente da Microsoft.

Para o LinkedIn, a meta é auxiliar 250 mil empresas a fazer contratações baseadas em habilidades neste ano. Para isso, a empresa oferecerá novos produtos de contratação novos e ferramentas para que empregadores se conectem aos candidatos com base em suas competências.

Entre os novos recursos estão mais opções de personalização do perfil, como a Cover Story, que permite uma adaptação da sua foto de perfil com um vídeo interativo; o Modo de Criação, recurso voltado para os criadores de conteúdo que publicam regularmente percepções exclusivas e que estão trabalhando para aumentar o número de seguidores na rede; criação de uma página de serviços associada diretamente aos perfis de freelancers e outros profissionais; e acesso estendido ao Gráfico de Habilidades, que ajudará instituições de ensino e agências governamentais na melhoria do planejamento da força de trabalho, na contratação e dos programas de desenvolvimento.

“A forma como as pessoas são contratadas não está funcionando. Muitas vezes esta contratação é baseada no último trabalho que a pessoa teve, na graduação que ela possui ou mesmo nas pessoas que conhece. No LinkedIn, queremos mudar isso para que os processos se tornem mais justos, mais dinâmicos e, não menos importante, mais impactantes no sucesso a longo prazo não apenas dos profissionais e das empresas, mas também das economias e sociedades”, afirma Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn.

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