Metade dos gastos com TI migrarão para a nuvem até 2025
Segundo Gartner, expectativa é que os gastos corporativos de TI em mercados-chave alcancem mais de US$ 1,3 trilhão apenas em 2022
Os gastos corporativos de TI com computação em nuvem pública, dentro dos segmentos de mercado endereçáveis, ultrapassarão os gastos com TI tradicional em 2025, segundo um levantamento do Gartner divulgado essa semana. Esses mercados incluem apenas as categorias de TI corporativas que podem fazer essa transição, incluindo software de aplicativo, software de infraestrutura, serviços de processos de negócios e aplicações para infraestrutura de sistema.
O Gartner estima que até 2025, 51% dos gastos com TI nessas quatro categorias terão migrado das soluções tradicionais para a nuvem pública, dez pontos acima do atual índice de 41% em 2022.
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Dos gastos nas operações software de aplicativo, 65,9% deles serão direcionados para tecnologias Cloud em 2025, acima dos 57,7% em 2022.
“A mudança para a nuvem só tem se acelerado nos últimos dois anos, devido à Covid-19, uma vez que as organizações precisam responder aos novos modelos de negócios e as novas dinâmicas sociais”, diz Michael Warrilow, vice-presidente de pesquisa do Gartner. “Fornecedores de serviços e de tecnologia que falharem em se adaptar ao ritmo de mudança para nuvem enfrentarão riscos crescentes de se tornar obsoletos ou, no melhor cenário, sendo relegados ao mercado de baixo crescimento”.
À medida que as iniciativas de transformação digital e modernização de longo prazo forem antecipadas, a demanda por recursos de integração, processos de trabalho ágeis e arquitetura composta impulsionará a mudança contínua para a Cloud Computing.
“Os gerentes de produtos de tecnologia devem usar a mudança para a Nuvem como uma iniciativa de oportunidade de mercado”, aconselhou o Gartner.
Em 2022, a expectativa é que os gastos corporativos de TI alcancem mais de US$ 1,3 trilhão, crescendo para quase US$ 1,8 trilhão em 2025, impulsionados principalmente pela mudança à nuvem que representará mais de US$ 900 bilhões, informou a consultoria.
