De acordo com a 10ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), recrutadores, profissionais empregados e desempregados estão otimistas com o futuro do mercado de trabalho nos próximos seis meses.
O índice de percepção, atribuído como positivo em 51,9 pontos em julho deste ano, sobe para 53 pontos em outubro. São avaliados profissionais com idade igual ou superior a 25 anos e formação completa, com pontuação que vai de 0 a 100.
Em janeiro e abril de 2019, para efeito de comparação, o mesmo índice estava em 58,4 pontos e 53,7 pontos, respectivamente.
Mas, além do índice sobre o futuro, o ICRH também avalia a situação presente da percepção do mercado de trabalho:
“O avanço do indicador consolidado pode apontar projetos saindo da gaveta, novos investimentos e a necessidade de novas contratações. Para os profissionais, estejam eles empregados ou desempregados, a evolução do índice de confiança pode significar novos desafios e oportunidades”, destaca Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half.
O estudo avalia também que recrutadores seguem com dificuldade para encontrar profissionais qualificados (80%); ou de “encontrar alguém que se encaixe à cultura e ao clima da empresa” (67%); ou de “criar pacote de benefícios atrativos” (36%).
Para 2020, os recrutadores (56%) esperam que a abertura de vagas seja melhor do que o atual ano.
Mantovani destaca algumas recomendações que empresas podem adotar no próximo ano. Ele aponta, por exemplo, que apenas 12% dos profissionais entrevistados pelo ICRH pretendem continuar na mesma companhia e função em 2020. Estes são alguns destaques da pesquisa:
Já aos que desejam se desligar, 26% visam trabalhar em outra organização; 8% pensam em mudar de empresa e de área; 5% querem abrir o próprio negócio; outros 3% pensam em ter experiência em outro país.
Outro ponto citado pelo executivo fala sobre planos de cargo, salários e benefícios. Mais recentemente, a Robert Half também divulgou um guia salarial que também pode servir de base para os profissionais.
Dados do IBGE relativos ao terceiro trimestre do ano apontam que, entre os desempregados, 11,8% fazem parte da população geral e 5,3% são de pessoas com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa.
“Aconselho as companhias a se prepararem para uma possível disputa das empresas pela atenção dos profissionais de talento a retomada do mercado acelerar, afinal, encontrar colaboradores qualificados é a principal dor de cabeça de 80% dos empregadores durante o processo de recrutamento”, diz Mantovani.
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