Mastercard investe US$ 24 mi em startup de cibersegurança
Com a Picus, operadora passa a usar a tecnologia de simulação de ataques para fortalecer ofertas de produtos e serviços
A Mastercard anunciou o aporte de US$ 24 milhões Serie B na startup Picus Security. A scaleup é pioneira na tecnologia de simulação de violação e ataque (BAS, na sigla em inglês para Breach and Attack Simulation). Segundo a Mastercard, a Picus cresceu 400% desde 2019, com o apoio de distribuidores, incluindo a brasileira CLM. Com o aporte, a Picus busca acelerar sua expansão global, além de continuar o desenvolvimento de novos produtos.
A plataforma Picus simula ameaças cibernéticas do mundo real, incluindo ransomware e de APT (advanced persistent threat), o que permite que as empresas avaliem e melhorem a eficácia de seus controles de segurança e meçam o risco que estão correndo. A solução inclui mais de 11 mil ataques e 70 mil mitigações acionáveis, sendo atualizada diariamente para refletir as técnicas e comportamentos dos ataques mais recentes.
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“Nosso investimento na Picus Security permitirá decisões de segurança cibernética mais rápidas e inteligentes que possibilitarão melhores resultados para nossos clientes, seus funcionários e, em última análise, seus usuários”, destacou Raj Seshadri, presidente de dados e serviços da Mastercard.
Além do aporte, que eleva o total dos investimentos na Picus para US$ 33 milhões, a Mastercard vai usar a tecnologia de simulação de ataques da Picus para fortalecer suas ofertas de produtos e serviços. As equipes das empresas vão trabalhar em colaboração.
“O investimento da Mastercard na Picus é um grande endosso da completude de nossa solução e esperamos trabalhar juntos estrategicamente para compartilhar conhecimento e entregar produtos que atendam de forma abrangente aos desafios atuais de segurança”, comenta o CEO e cofundador da Picus Security, Alper Memis.
Gabriel Camargo, diretor de produtos da CLM, que distribui as soluções da Picus no Brasil, alerta para a evolução constante das ameaças, o que aumenta a necessidade de uma postura reativa para uma proativa. “As normas PCI criadas pela indústria de cartões de crédito têm funcionado bem até agora, reduzindo o número de fraudes e de outras formas de crime, mas os criminosos evoluem e sua capacidade técnica gera outros tipos de ataque”, explica.
A CLM também aproveitou o anúncio para apresentar Robson Franco como o novo responsável pelo sucesso do cliente para soluções Picus da CLM.