Marcos Pontes assume Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

O astronauta Marcos Pontes tomou posse nesta quarta-feira (02/01) do cargo de ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ele ressaltou a importância de chegar ao posto de ministro com a missão, a partir da próxima semana, de fazer da ciência, tecnologia e inovação uma ferramenta para o alcance de três metas: produção de conhecimento, geração de riqueza e promoção da qualidade de vida da população.

“Essa é uma missão que temos pelo País. Temos uma boa estrutura e uma boa equipe para cumprirmos essa missão. A ciência e tecnologia é a ponta de lança para o desenvolvimento de qualquer país, e o MCTIC é estratégico. Queremos ser uma ferramenta de desenvolvimento para que todos os setores possam ter impacto no dia a dia das pessoas e na nossa economia”, ressaltou.

Apoio à pesquisa

Em conversa com jornalistas após a cerimônia, o astronauta Marcos Pontes defendeu o investimento contínuo em pesquisa básica. Esse tipo de atividade, na avaliação do futuro ministro, tem papel central no desenvolvimento de tecnologias disruptivas e inovação no futuro. “Pesquisa básica é essencial, nunca pode ficar de lado. Porque a junção de conhecimentos pode gerar tecnologia e inovação”, afirmou.

Um dos projetos considerados prioritários para o próximo ano é a integração de iniciativas de dessalinização da água na região Nordeste para a produção agrícola. Para isso, serão analisadas as tecnologias desenvolvidas no Brasil e também equipamentos produzidos em Israel – referência mundial nesse tipo de tecnologia. Segundo Pontes, o objetivo é entender quais métodos podem ser aplicados no país com maior eficiência.

“A ideia é integrar esforços que têm sido feitos no Brasil de dessalinização de água de poços no Nordeste e de distribuir essa água de forma a promover a agricultura familiar. Queremos analisar o que tem sido feito, o que funciona, para que possamos integrar isso de forma eficiente. Faremos testes com equipamentos que deverão ser israelenses e nacionais. O que procuramos é mais eficiência em termos de resultados de qualidade do equipamento e de custo”, adiantou.

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