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Mais da metade dos brasileiros usa dispositivos pessoais no home office

Mais da metade (58%) dos funcionários entrevistados em uma pesquisa da Kaspersky afirma não ter recebido equipamentos corporativos para o trabalho em casa. Com isso, estão usando seus computadores, celulares ou tablets pessoais para acessar informações confidenciais da sua organização.

Segundo estudo da empresa de cibersegurança, esta realidade torna dados comerciais e corporativos ainda mais suscetíveis a brechas e vazamentos. Soma-se a isso ao fato de que apenas quatro em cada dez funcionários brasileiros (44%) de pequenas empresas receberam instruções de segurança para trabalhar remotamente com seus dispositivos pessoais.

Tal prática traz riscos de segurança para as empresas que podem ter suas informações confidenciais roubadas por malware e até mesmo bloqueadas por ransomware, caso medidas de proteção não sejam tomadas. “Eu gostaria que os empresários que liberaram o home office com dispositivos pessoais parassem um minuto para avaliar se sabem se seus funcionários contam com alguma solução de segurança de qualidade instalada no equipamento; ou se o funcionário usa senhas fortes tanto no acesso ao dispositivo quanto para conectar-se à rede WI-FI doméstica; ou se estes os computadores e celulares dos funcionários estão com os sistema operacional e programas atualizados para evitar infecções”, questiona Roberto Rebouças, diretor executivo da Kaspersky no Brasil.

Rebouças ressalta que o risco é real e que os líderes dessas organizações devem adotar as práticas de segurança recomendadas, uma vez que 50% dos funcionários pesquisados no Brasil admitiram que começaram a armazenar informações corporativas valiosas em seus dispositivos domésticos, bem como em serviços de armazenamento em nuvem pessoal (44%).

“Medidas simples como uma solução de segurança de qualidade, senhas fortes, dupla autenticação e sistemas atualizados podem evitar problemas, como vazamento de dados de clientes, perdas monetárias com fraudes via Internet Banking ou roubo do WhatsApp corporativo”, explica o executivo.

“Entendemos que a crise exigiu adaptações rápidas das empresas e compreendemos que a prioridade era a manutenção do negócio, porém a segurança não pode ser adiada para sempre. Já estamos há 3 meses nesta situação e, para aquelas empresas que pensam em manter o home office por todo este ano, não se pode ignorar os riscos digitais. Só para ter uma ideia, de fevereiro a abril, identificamos crescimento de 330% nos ciberataques usando ferramentas de acesso remoto. Este crescimento mostra o interesse crescente dos criminosos em computadores desprotegidos que estejam conectados a redes corporativas”, alerta Rebouças.

 

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