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Líderes de saúde apostam em analytics, mas não confiam nos dados coletados

A medida que o setor de saúde avança sua digitalização, os líderes de saúde esperam poder fazer mais com os dados que coleta. No entanto, apesar de 85% das organizações do setor considerarem o analytics como fundamental para atingir objetivos estratégicos, apenas 20% delas confiam totalmente em seus dados. A constatação é de um estudo encomendado pela InterSystems e realizado pela consultoria de saúde Sage Growth Partners com 100 executivos de saúde dos Estados Unidos.

Essa falta de confiança nos dados pode travar a operação e inovação do setor. Mais da metade dos entrevistados diz que esses problemas afetam negativamente sua capacidade de tomar decisões, identificar lacunas no atendimento, otimizar o ciclo de receita e atender às métricas de qualidade.

Já a integração de dados e interoperabilidade são as maiores barreiras para 51% dos executivos atingirem suas prioridades estratégicas relacionadas a analytics. E mais de 50% dizem que a qualidade ruim dos dados traz sérias consequências, levando a ineficiências ou tomada de decisões de forma lenta (53%) e a inabilidade de identificar brechas nos cuidados (50%).

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O estudo sinaliza, entretanto, uma expectativa de melhora no curto prazo, já que 80% dos executivos do setor dizem que criar e compartilhar dados de alta qualidade por toda a organização é uma prioridade estratégica de analytics para os próximos 12 meses; ela aumenta para 84%, quando avaliada no prazo de 36 meses.

A pesquisa também constatou que os entrevistados são receptivos a uma “estrutura de dados de saúde inteligente” que pode permitir que eles coletem domínios de dados dispersos em um único ativo de dados para relatórios, análises e machine learning, usando um modelo de dados de saúde e harmonização de dados. Outra descoberta aponta que o C-level é um dos principais usuários desses dados e eles e outros usuários valorizam a capacidade de acessar rapidamente esses dados para suas necessidades exclusivas.

“Claramente, os executivos de saúde continuam precisando de melhores soluções que possam integrar uma ampla gama de dados em um formato oportuno, digerível e acessível”, atesta o estudo. “Tornar dados confiáveis visíveis em toda a organização para que diferentes usuários obtenham o que precisam de uma única fonte de verdade é essencial para atingir as metas que os sistemas de saúde estabeleceram para si mesmos. Sem isso, é muito mais difícil fechar as lacunas de atendimento, otimizar o desempenho clínico e comercial e rastrear, relatar e gerar maior valor”, conclui o relatório.

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