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LGPD não é prioridade de profissionais jurídicos, indica pesquisa
60% dizem não ter ou estar pouco envolvidos com nova lei. Iniciativas de marketing jurídico digital exigem conhecimento, diz ProJuris
Por Redação
Uma pesquisa feita pela empresa catarinense ProJuris revelou que 60% dos profissionais da área jurídica dizem não ter ou ter pouquíssimo envolvimento com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em suas organizações. E somente 20% deles indicam a lei como tendência.
É a quarta edição do estudo, chamado Censo Jurídico. Foram ouvidos mais de mil profissionais de todo o Brasil, que responderam questões sobre comportamento, rotina, previsões e desafios para 2021. O estudo foi feito entre 1 e 28 de fevereiro.
“Essa [a pesquisa] é uma ferramenta importante para quem trabalha no jurídico. Com os resultados, é possível comparar a sua realidade de trabalho com a de outros profissionais do segmento”, explica Sergio Cochlea, CEO da ProJuris. “É um bom termômetro de aprendizado de mercado e análise de quais são as principais apostas e previsões da área.”
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Os profissionais ouvidos dizem que o marketing jurídico digital é uma tendência. Para a ProJuris, trata-se de um problema, uma vez que é necessário seguir as recomendações da LGPD para que iniciativas de marketing digital ocorram em conformidade.
Pandemia e tecnologia
Mais de um quarto dos participantes consideram o coronavírus o grande “vilão jurídico” de 2020, seguido pelo sistema judiciário (14%) e pela burocracia (14%). Quase metade (48%) apontaram o home office como principal mudança causada pelo vírus. Apesar disso, apenas 11% acreditam que a assinatura digital vá ser uma tendência em 2021.
Mais de 60% dos participantes dizem não usar softwares para monitorar publicações, o que indica que a forma de receber e tratar informações ainda é manual. Mais da metade (51%) dizem não utilizar tecnologia para automatizar cálculos. E apenas 3% dos escritórios participantes afirmaram ter integrações entre sistemas.
Só 11% dos advogados de departamentos jurídicos usam sistemas de Business Intelligence (BI) para tomar decisões. Mas 25% o fazem usando o Excel.
Já quando se trata de WhatsApp o uso é geral. Mesmo a nova política de privacidade que autoriza a troca de dados dos usuários do WhatsApp com o Instagram e Facebook, mais de 70% dos participantes confirmaram que vão continuar usando a ferramenta.