Leonardo é mais amplo do que Watson, compara presidente da SAP

A SAP apresentou nesta semana, durante o evento Sapphire Now, em Orlando (EUA), uma nova proposta de oferta que revoluciona seu posicionamento no mercado. Complementar ao portfólio de gestão empresarial, a companhia aposta no SAP Leonardo como sistema de inovações que agrega diversas tecnologias emergentes – como internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), inteligência artificial (AI, na sigla em inglês), machine learning e analytics – para gerar valor aos negócios.

Falar de uma plataforma de inteligência artificial e computação cognitiva e não se lembrar da IBM é difícil, já que Big Blue tem apostado suas fichas e desenvolvido ótimas soluções com a plataforma Watson. Agora a norte-americana parece ter ganhado um concorrente de peso.

Para Cristina Palmaka, presidente da SAP no Brasil, a multinacional alemã caminha um passo à frente da IBM, pois o Leonardo, segundo ela, é mais amplo. “O Watson é focado em inteligência cognitiva. Dentro do Leonardo, também temos a parte cognitiva, alguma parte do processo tem concorrência com Watson, mas o Leonardo é muito mais do que isso”, compara.

A executiva destaca também que a vantagem da SAP é que a empresa possui informações dos clientes oriundas das aplicações empresariais e, com um portfólio mais amplo do que “apenas” computação cognitiva, é possível complementar em muitos casos a parte de e-commerce com informação de clientes (agregando técnicas de machine learning e AI), por exemplo. “Essa é a diferença. O Leonardo vai contaminar positivamente o portfolio da SAP”, crava.

Dois produtos da SAP já começam a “sentir o efeito” Leonardo. O primeiro é o SuccessFactors, ferramenta de RH que agora contará com técnicas de inteligência artificial para mapear novos profissionais com potencial no mercado, e o segundo a plataforma de conexão B2B SAP Ariba, que passará a contar com tenologias de blockchain para transações mais seguras.

Lançado em março desta ano, o sistema SAP Leonardo em princípio englobava apenas conceitos de IoT. Cristina conta que, em paralelo, a empresa pensava em outra plataforma que seria focada em machine learning. No entanto, a decisão foi por reunir todos os termos emergentes em uma só plataforma, que, sob o nome Leonardo, busca humanizar a marca. Leonardo é inspirado em Leonardo da Vinci.

“Faz parte do conceito de empatia que o Bill [McDermott, CEO da empresa] abraçou e está sendo feliz de conseguir passar isso para companhia para vir para o DNA. A gestão dele foca em simplificação. Humanização e empatia têm sido os direcionamentos do Bill por muitos anos”, completa.

*O jornalista viajou a Orlando (EUA) a convite da SAP

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