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Juarez Quadros: ‘leilão do 5G supriu o que era necessário’

Para ex-presidente da Anatel, certame fortaleceu posição de grandes operadoras ao mesmo tempo em que estimulou competição com players regionais

Marcelo Gimenes Vieira
22:11 pm - 05 de novembro de 2021
Fabio Rodrigues Pozzebom, Agência Brasil

O leilão do 5G, finalizado nessa sexta (5) pela Anatel, fortalece a posição das grandes operadoras – Claro, Vivo e TIM – no mercado brasileiro de telecomunicações. Mas, ao mesmo tempo, permitiu que provedores regionais e entrantes que arremataram frequências estejam “vindo para cima”, o que deve acirrar a concorrência na prestação de serviços 5G no Brasil nos próximos anos.

É no que acredita Juarez Quadros, que foi presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, entre 2016 e 2018. Também ocupou a cadeira de ministro das Comunicações durante o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002. Atualmente é conselheiro chefe da JMQN Advisors, que atua com projetos regulatórios para empresas em diversos setores, inclusive telecomunicações.

Leia também: HC anuncia parcerias para testar 5G Open RAN

Em entrevista ao IT Forum, Quadros comenta os resultados do leilão e analisa pontos fortes e fracos de cada uma das frequências arrematadas. Para ele, o processo de aprovação do edital foi atrasado por fatores geopolíticos – a presença ou não da chinesa Huawei no processo – e pela necessidade de desocupar parte da faixa de 3,5 GHz, atualmente ocupada por serviços de TV via satélite.

“Mesmo com esse retardo acho que o leilão supriu o que era necessário. Antes tarde do que nunca”, disse.

 

IT Forum: Quais suas impressões gerais sobre o resultado do leilão do 5G?

Juarez Quadros: Para as frequências de 700 MHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz houve uma boa solução. Inclusive pela ausência do quarto operador [na faixa de 3,5 GHz, vencida por Claro, Vivo e TIM] acabou fortalecendo a posição das três grandes [operadoras], uma vez que o edital tinha uma engenharia na acomodação das frequências em que uma sobra de 80 MHz para um quarto operador poderia ser fracionada em lotes de 20 MHz. Claro, Vivo e TIM já tinham comprado com ágil baixo, até porque os candidatos eram eles mesmos. Quando a operadora investe tenta pagar o mínimo possível. O 3,5 GHz é a frequência mais nobre, elas sabiam que havia a possiblidade de não ter o quarto [lote], deram lances perto do valor mínimo. Claro que a área de inteligência deles deve ter mapeado [esse cenário]. Resultado, isso fortalece o papel das três, que ao invés de ficarem só com 80 MHz compraram mais 20 e ficaram com o que queriam durante toda fase de elaboração do edital. Eles pleiteavam 100 MHz.

 

IT Forum: Conseguiram o que queriam por linhas tortas.

Quadros: Com linhas tortas e alguma inteligência empresarial se fortaleceram. Elas podem competir [entre si]. Agora com 100 Mhz elas têm possibilidade de usar o 5G na versão que o Brasil adotou [a standalone], uma rede nova, com bastante condição de prestação de serviços.

 

IT Forum: E na faixa dos 700 MHz? Qual sua avaliação?

Quadros: A Winity ganhou sozinha. O pessoal está brincando que na hora do lance eles erraram no zero. [Risos.] Entraram para ganhar realmente, afastar a concorrência. É uma licença nacional, [o que os transforma] em uma quarta operadora nacional. É pouca frequência [em termos de espectro], só 20 Mhz, 10 Mhz mais 10 MHz, mas eles devem ter um plano de negócios bem consistente para essa frequência, porque é boa. Frequências mais baixas requerem menos infraestrutura terrestre, ou seja, menos torres. É uma frequência ótima para cobrir áreas geográfica com infraestrutura não tão significativa.

 

IT Forum: Mas a Winity terá que cumprir as obrigações.

Quadros: O compromisso de cobrir rodovias federais. É uma obrigação. Mas ela poderá cobrir rodovias e atender localidades ao longo delas. Ou seja, é um compromisso bom para o setor rodoviário, a nível de logística, carga e passageiros, e tudo mais. Até mesmo turismo. Essa obrigação é boa e deve ter sido calculada.

 

IT Forum: Tivemos também o 2,3 GHz.

Quadros: Havia uma expectativa porque essa frequência requer muita infraestrutura. Mas acabou que houve também repique [durante o leilão]. Abriu oportunidades para uma [operadora] cobrir a proposta da outra. Algumas vendas ali tiveram quase oito repiques. Um cobrindo a proposta do outro. Foi interessante porque mostrou interesse, apetite.

 

IT Forum: Mas é uma frequência interessante em termos de negócios?

Quadros: É uma frequência ótima, melhor de todas para ter baixíssima latência. Também a densidade [de dispositivos conectados], ou seja, as mais altas velocidades possíveis e cobertura por área geográfica também em termos de volume. É a ideal para redes privadas em locais de muita movimentação, como aeroportos, shoppings, centro de convenções. É uma frequência muito boa.

 

IT Forum: Você considera o resultado do leilão saudável em termos de concorrência?

Quadros: Vou responder usando como exemplo a Brisanet. Ela trabalhava apenas com rede cabeada. Não só a Brisanet, outros provedores regionais estavam fazendo adições em rede cabeada. Isso depende de infraestrutura das municipalidades: postes, galerias etc. Elas entraram no [leilão do] 2,3 GHz e competiram com vontade de ganhar. Elas vão com isso complementar sua operação cabeada com redes 5G que poderão atender mais clientes corporativos ou até mesmo pessoas físicas. E complementando aonde ela não chegava com o cabo, e poderá atender com tecnologia sem fio. Elas estão indo para cima das grandes, ainda que regionalmente. A Brisanet garantiu espaço no Nordeste e no Centro-Oeste.

 

IT Forum: O leilão do 5G vinha sendo prometido pelo menos desde 2019, e foi sendo atrasado por uma série de fatores, inclusive a pandemia. Considerando tudo isso o resultado é satisfatório? Ficamos muito para trás?

Quadros: 2019 não, 2018. Eu ainda estava na Agência [a Anatel] quando tudo começou. Mas acho que foram principalmente dois problemas. Um geopolítico que foi resolvido, por sorte. A Anatel não se meteu nisso. As teles compram e pagam, então não houve restrição à indústria chinesa. Talvez esse edital pudesse ter saído realmente no ano passado, mas essa questão geopolítica atrapalhou um pouco. Mas tudo bem. Outra questão foi a limpeza da faixa de 3,5 GHz ocupada por sinal de TV, que vai precisar migrar da banda C para a banda Ku. Isso tem um ônus. Também era uma questão técnica e política, porque envolve radiodifusão e telecomunicações. Essa questão foi resolvida em 2020. Se dependesse só disso o edital poderia ter saído antes. Mas mesmo com esse retardo acho que o leilão supriu o que era necessário. Antes tarde do que nunca.

 

IT Forum: A opção da Anatel de exigir redes standalone [ou 5G “puras”, que utilizam apenas tecnologia 5G, sem equipamentos da geração anterior] também atrapalhou o processo de aprovação do edital ou era secundário?

Quadros: Era secundário. Foi resolvido. As operadoras não queriam [o standalone]. Exceto a TIM, que discordava. Ela [a TIM] tem perdido mercado, principalmente para a Claro. A Vivo sempre foi a primeira [em participação no mercado de telefonia]. E a Oi sempre a quarta. E a TIM começou a perder [a segunda colocação]. Para a TIM é muito mais interessante a versão que a Anatel adotou no edital, ou seja, construir uma rede nova. Ela se fortalece. Para mim isso foi bom, porque o standalone dá condição de mais serviços com melhor qualidade, mais velocidade e baixa latência.

 

IT Forum: Existe a perspectiva de que as operadoras coloquem suas redes 5G no ar até mesmo antes da data fixada no edital, ou seja, a metade de 2022. Você concorda com essa perspectiva?

Quadros: A competição nesse setor é muito forte e acirrada. Digo isso porque eu conduzi a gestão da transição da TV analógica para a digital. Quando se liberava uma [faixa de] frequência, as empresas se denunciavam porque a empresa X, não vou dizer os nomes, não esperou a limpeza total da faixa. A gente tinha que administrar e chamar as empresas que estavam pecando nessa hora. Para mim vai acontecer a mesma coisa [com o 5G]. Porque elas poderão antecipar, desde que a entidade administradora libere [as faixas]. Mas elas [as operadoras] vão estar prontas. O problema é limpar a faixa de banda C, isso tem que estar limpo. Que não esteja interferindo em nenhuma transmissão, porque aí a radiodifusão vem reclamar. Em função disso as obrigações para julho de 2022, 2023 e 2024 com certeza, dado o ambiente de competição, as empresas vão antecipar.

 

IT Forum: Existe uma perspectiva de que o 5G, ao contrário do 4G, será um salto maior para aplicações corporativas do que para o usuário final. Você concorda?

Quadros: Concordo em parte, porque o 4G está aí. Ele resolve muitos problemas. O 4G permitiu o uso com muito mais capacidade de transmissão, desde que o usuário tivesse um smartphone. No 5G também não vai adiantar os terminais de usuários não poderem fazer uso das frequências que estão vindo. Nós em telecom sabemos que a cada 10 anos surge uma nova geração [de redes móveis]. Em 2030 será o 6G, não mais o 5G. Nós ainda vamos ter que usar o 4G com muita intensidade. Mas o 5G será com certeza muito demandado pelo B2B.

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