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Investimentos governamentais em TI avançarão 6,5% em 2022, prevê Gartner

Os governos continuarão a acelerar os investimentos em tecnologias digitais para se recuperarem dos impactos na saúde pública causados pela pandemia de Covid-19. Desse modo, o Gartner estima que os gastos de governamentais em TI atingirão US$ 557,3 bilhões em TI em 2022, uma alta de 6,5% em relação a 2021.

“As interrupções causadas pela pandemia também reforçam que política pública e a tecnologia são, hoje, inseparáveis e que a combinação destes fatores é um princípio fundamental para a construção de um governo digital”, analisa Irma Fabular, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner.

Cerca de 64% do orçamento de TI dos governos será destinado a serviços e programas para melhorar a capacidade de resposta e a resiliência dos serviços públicos no ano que vem. O foco é melhorar a experiência dos clientes e também dos funcionários públicos, fortalecer capacidades analíticas e aumentar a agilidade operacional.

Leia mais: Robótica pode gerar até U$S 260 bilhões até 2030, projeta BCG

Segundo a empresa de pesquisa, os governos gastarão em 2022 cerca de US$203 bilhões com serviços de TI (alta de 8,4% em relação a 2021) e RS$151 bilhões com software (alta de 12% em um ano).

Dentre as prioridades das organizações de governo para o próximo ano estão: modernização da infraestrutura e das aplicações de TI e transformação e implementação de projetos de governo digital. O Gartner pontua, ainda que os pacotes de financiamento de assistência econômica frente a pandemia, como os dos Estados Unidos e União Europeia, fomentarão a capacitação digital, fortalecendo a cibersegurança e inclusão digital.

Nuvem pública e identidade digital

Com a pandemia, os governos foram desafiados a escalar rapidamente a infraestrutura de TI e os sistemas de aplicações para responder a demandas públicas. Nessa toada, o Gartner calcula que mais de metade das agências governamentais terão modernizado os processos legados para melhorar a resiliência e a agilidade de suas operações até 2025.

“Os governos estão repensando suas estratégias de nuvem pública para acelerar a modernização da TI, melhorar a eficiência e aumentar a segurança dos dados”, comenta Irma.

Outra questão evidenciada pela crise sanitária está relacionada a identidade digital do cidadão como fator essencial para transformação do governo digital. A identidade digital, nesse caso, vai além da autenticação on-line de cidadãos e da assinatura de transações remotas. “Para aumentar as chances de uma maior adoção da identidade digital, os governos devem tratar a privacidade, a segurança e a conveniência do usuário como fatores críticos de sucesso.”

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