Investimento em tecnologia é chave em nova fase da nota fiscal eletrônica

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1:09 pm - 13 de dezembro de 2017

O modelo tributário brasileiro é de grande complexidade. Ao todo, uma companhia de grande porte entrega mensalmente mais de mil obrigações. E, todo esse cenário, é um empecilho no ambiente de negócios do Brasil, uma vez que a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) acontece de forma obrigatória desde 2007, entretanto, a necessidade de auditorias periódicas faz com que esse processo seja dificultado.

Recentemente, algumas mudanças no formato da NF-e foram lançadas, incluindo novo layout, novos campos e regras de validação. Até abril de 2018 todas as empresas terão de se adaptar ao novo modelo e, o caminho é ainda mais tortuoso para lojas on-line.

Estados e municípios brasileiros têm independência para alterar as obrigações acessórias que devem ser entregues e, essa falta de conexão entre as unidades federativas tem impacto direto no comércio eletrônico. Por isso, a adoção de soluções tecnológicas para o desempenho desse tipo de cálculo se torna cada dia mais indispensável e seguro.

“A transformação digital deve atingir todas as esferas de uma empresa. Atividades que podem, devem ser automatizadas e o capital humano ter enfoque somente em questões estratégicas e a emissão de nota fiscal eletrônica é um grande exemplo disso. Hoje, ponto central deve ser em soluções que calculem automaticamente tributos e retenções em operações de entrada e saída, e que tenha autonomia para adicionar essas informações em tempo real às notas, conforme são emitidas”, afirma Jander Martins, CEO da Nexaas, companhia de tecnologia da informação que conecta empresas e negócios, através de ERP exclusivo totalmente modular.

Bitributação

A emenda constitucional 87 e partilha de ICMS entre os Estados determina que parte dos impostos seja dedicada ao estado destino da mercadoria e, não somente ao estado de origem. A medida, entretanto, criou o problema de bitributação pelas empresas. Assim como o não pagamento correto de tributos, que pode resultar em multas e diversos problemas fiscais, desembolsar recursos a mais para bitributação pode causar grande prejuízo, uma vez que as companhias não são avisadas pelo Fisco da situação.

“Todas essas complicações podem ser evitadas quando a empresa conta com um emissor de notas fiscais que atualize, em tempo real, todos os impostos, incluindo Substituição Tributária e Pauta Fiscal”, ressalta Martins. O executivo também salienta a importância de preocupação com a segurança do sistema a ser adotado e a garantia de que acessos não autorizados não ocorram, uma vez que as informações contidas nesse tipo de solução são de total confidencialidade.

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