IBM apresenta 3 casos de aplicações com Watson no Brasil

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4:24 pm - 21 de fevereiro de 2017

Principal parte da estratégia da IBM de ser uma empresa de portas abertas, a plataforma Watson já começa a apresentar os primeiros resultados, também no Brasil. A perspectiva da companhia é que 1 bilhão de pessoas terão contato com o Watson em todo o mundo até 2018.

Por meio do IBM Bluemix, parceiros conseguem construir sua aplicação utilizando APIs da plataforma. No mundo, 80 mil desenvolvedores já estão utilizando os serviços e 500 startups construíram aplicações. John Kelly, vice-presidente de soluções cognitivas da companhia, que, em sua posição, é responsável por liderar o desenvolvimento da principal plataforma da Big Blue, é categórico: “O Watson vai atingir todas as indústrias”.

“A vantagem para as companhias é ter maior velocidade e agilidade no desenvolvimento e implantação de novas soluções. Sabemos que, hoje, esses são fatores determinantes para o sucesso na era digital e para atender às necessidades dos clientes”, afirma David Dias, responsável pela área de Canais e Ecossistema para IBM Watson no Brasil.

No Brasil, a IBM apresenta três casos:

– 4all: sob o conceito de uma plataforma all-in-one, a 4all é a mais recente iniciativa do empresário José Renato Hopf, fundador da GetNet no Rio Grande do Sul. A 4all busca facilitar a vida das pessoas levando tecnologia para as situações frequentes do dia-a-dia. Os usuários da plataforma podem fazer reservas em restaurantes, pagar a conta, acessar estacionamentos, solicitar refeições, recarregar cartões de transporte, agendar um horário no médico ou até mesmo em um salão de beleza, por exemplo. Os usuários podem acessar todos os serviços disponíveis por meio do App 4all, disponível para os sistemasiOS e Android. Hoje, a plataforma utiliza a API do Watson Conversation em seu chatbot. Por meio de uma conversa informal, o 4bot, como foi batizado o sistema, permite que o usuário faça um pedido e realize toda transação de compra dentro da uma aplicação integrada ao Messenger do Facebook. A solução está sendo desenvolvida para atender também os serviços de saúde e mobilidade oferecidos pela plataforma.

– Free Valorize:  o site é uma iniciativa da Kukac Plansis, parceiro Premier da IBM, em conjunto com o empresário Geraldo Figueiredo, da Gpar Capital consultoria em gestão empresarial. Trata-se de uma ferramenta empresarial destinada à prestação de serviços de elaboração de avaliações avançadas para pequenas e médias empresas, utilizando o Watson. Além de realizar avaliações financeiras tradicionais, a ferramenta consegue entregar também relatórios de análise de perfil de startups e empresas em plena operação baseadas na personalidade dos empreendedores e no tom do discurso da empresa. Ainda é possível comparar estas startups e empresas de acordo com 10 parâmetros para que o investidor possa fazer a melhor escolha na hora da aquisição. A solução utiliza três APIs do Watson – Personality Insights, Tone Analyzer e Tradeoff Analytics – e estará disponível para o mercado a partir do segundo semestre de 2017.

– Digaê: Desenvolvido pela Softwell Solutions, da Bahia, o aplicativo Digaê fornece respostas para perguntas de gestores públicos. A proposta é que seja um assessor virtual 24×7 para que o administrador eleito possa ser informado sobre as atividades da sua gestão nas áreas de educação, saúde, finanças, entre outras. Na prática o app, disponibilizado em um smartphone, responde em tempo real – por meio de voz ou chat – perguntas como “Quantos investimos em obras de infraestrutura foram feitos nesta rua?”, “Quantas famílias foram beneficiadas neste bairro com a nova quadra de esportes?” ou “Qual a previsão de entrega deste hospital?”. Com respostas em tempo real, o gestor público tem subsídios para tomar melhores decisões. O app utiliza 6 APIs do Watson: Conversation, Text To Speech, Tone Analyzer, Alchemy, Natural Language Classifier,Retrieve and Rank, e o Language Translator.

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