Hub Fintech aposta na nuvem privada para garantir alta disponibilidade aos clientes

Segundo executivo, capacidade e flexibilidade da cloud são fatores que devem ser avaliados

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12:57 pm - 06 de fevereiro de 2018

A adoção do cloud vem crescendo em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Cada vez mais as empresas têm percebido as vantagens de migrar seus ambientes físicos para a nuvem. De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) em parceria com a IDC, esse mercado cresceu 47,4% em 2016, totalizando investimentos de US$ 746 milhões no País.

A Hub Fintech, empresa de tecnologia e soluções de negócios em meios de pagamento no Brasil, que atua em toda a cadeia de meios de pagamento, com soluções de negócios e tecnologias disruptivas para o mercado B2B, vislumbrando esse cenário, já iniciou suas atividades no ambiente virtual. “Nascemos na nuvem privada, e isso nos permitiu somar grande know-how ao longo dos anos, com diversos projetos efetuados”, garante Adriano Tchen, diretor de tecnologia da empresa, fundada em 2012.

Segundo ele, o modelo de nuvem privada traz diversos benefícios. “O principal deles é a redução de custo, já que ao migrar o ambiente físico para o virtual, o cliente não precisa investir em infraestrutura como servidores, hardwares, e links, bem como em mão de obra para gerenciar tudo isso. Outro fator positivo da adoção dessa tecnologia é o ganho de escalabilidade para ampliar a capacidade de processamento de acordo com a demanda, o que, com máquinas físicas requer investimentos altos e inesperados, que muitas vezes não estão disponíveis naquele momento”.

Tchen afirma que para garantir uma migração sem riscos e o funcionamento desse ambiente em conformidade com os objetivos do negócio, é preciso ter cautela na escolha do fornecedor desta tecnologia, principalmente quando se trata do mercado financeiro. “É um setor que lida com informações críticas e sigilosas, por isso, o parceiro de TI deve ter expertise e cumprir com diversos requisitos para garantir projetos de sucesso”.

Entre eles, o executivo ressalta um dos principais, a segurança. “Primeiramente, é preciso ter o PCI-DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard), que funciona como uma unidade certificadora do setor que garante a aplicação das melhores práticas de segurança dos cartões, e a preservação de dados como o nome do cliente, o CPF, e o CVV (Card Verification Value). Com o PCI, os clientes podem se sentir seguros de que seu ambiente estará devidamente protegido”.

A capacidade e a flexibilidade da nuvem, também são fatores que devem ser avaliados. “Nossa cloud privada oferece todos esses pilares juntos, e ainda com a garantia PCI. Permitimos aos clientes criar serviços novos, de acordo com sua necessidade e no tempo que ele precisar, e estamos prontos para diminuir ou ampliar demandas de forma imediata, dobrando a capacidade de processamento, e garantindo alta disponibilidade.”

Ele cita um exemplo: “Uma empresa que atua com meios de pagamento, e que lida com horários e datas especiais de concentração de movimentações financeiras e que ainda não conta com um a nuvem, só consegue preparar seu ambiente para apenas um cenário fixo, ou seja, ela não possui a flexibilidade para calibrar este ambiente de acordo com a demanda, o que implica em custos que a nuvem não tem”.

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