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HP Enterprise Services ganha espaço na companhia e projeta crescimento acima de outras unidades

Posicionar-se como conselheira na transformação tecnológica das empresas em direção às novas tendências. Este é a nova abordagem que passou a ser adotada globalmente pela HP Enterprise Services, divisão de serviços corporativos da companhia, responsável pelo faturamento anual de US$ 23 bilhões em todo o mundo.

Não é à toa que a expectativa é que a divisão cresça acima da unidade Enterprise Group, mais focada em engenharia de produto e arquitetura, que faturou U$$ 28 bilhões globalmente no último ano fiscal.

Direcionar a atuação para serviços, fugindo de produtos e soluções, não é novidade no mercado de TI. O chamado “valor agregado”, no jargão executivo utilizado muito no mercado como um todo, nada mais é do que oferecer aos clientes corporativos o conhecimento avançado e, assim, facilitar a vida do CIO ao mesmo tempo em que balanceia os números do fornecedor.

No caso da HP, o posicionamento reflete a reestruturação iniciada pela chairman e presidente Meg Whitman no fim de 2011, para retomar seu ritmo de crescimento. Segundo a HP, já é possível notar resultados, refletidos inclusive no Brasil – onde a unidade Enterprise Services é comandada por Luciano Corsini desde o fim do ano passado.

Consultora, não apenas fornecedora

A atuação dos serviços de consultoria também implica em forte atuação com parceiros, como SAP, Oracle, Microsoft Dynamics, entre outros, em áreas-chave que englobam social, mobile, SOA e nuvem.

“Aqui adotamos um posicionamento agnóstico, pois vamos encontrar um legado e a HP não possui todo o portfólio de soluções necessários a uma organização, e por isso contamos com outros parceiros”, explica o Chief Technologist da HP Enterprise Services no Brasil, Ailton Santos.

A ideia é conquistar grandes carteiras nos setores financeiro, de comunicação e mídia, manufatura e água e energia. E para chegar mais próxima da realidade do CIO, a equipe conta com profissionais que vieram do outro lado do balcão, como Max Thomaz, ex-CIO do Grupo Abril; Reinaldo Lorenzato, que já atuou na liderança da TI da Alcoa; Rogério Dias, executivo de TI com passagens por empresas como Vale e Fiat.

“O foco aqui não é tecnologia, e sim negócios. Nosso time, juntamente com o suporte e conhecimento desses CIOs, estará olhando a demanda de negócio atual de cada empresa, auxiliando-as a fazerem a transformação liderada por novas tecnologias no sentido de dar sentido ao investimento”, detalha José Cordeiro, diretor de negócios e responsável pela área de aplicações da HP ES no Brasil. 

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