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Home office em SP: maioria trabalha mais e não consegue separar tempo para descanso

Em parceria com a consultoria 4CO, o Banco Original divulgou uma pesquisa realizada com 695 moradores do estado de São Paulo para entender como os moradores da região estão encarando o período de trabalho remoto durante o novo coronavírus (Covid-19). 

A pesquisa, que foi realizada entre 8 e 15 de abril com 695 profissionais que estão em home office, aponta também que a adaptação ao trabalho remoto nesse período de isolamento social transcorreu de forma tranquila para a maioria dos entrevistados.  

Para 76%, o processo de implementação pode ser considerado tranquilo – esse percentual sobe para 80% no caso dos profissionais que já tinham alguma experiência prévia com home office.  E as empresas apoiaram esse momento:  para 73% dos entrevistados, eles tiveram toda a orientação necessária para o estabelecimento de uma rotina de trabalho remoto adequada e produtiva. 

Produtividade e cansaço

E os impactos físicos do novo modelo de trabalho há chegaram:  o levantamento analisou que apesar de 70% dos entrevistados que migraram para o trabalho remoto considerarem que têm mantido uma produtividade igual ou maior do que antes do isolamento social, 59% acreditam que têm trabalhado muito mais horas diárias e 57% avaliam a experiência como muito cansativa.  

Vale destacar que, apesar de mais da metade afirmar ter de cumprir uma rotina diária determinada pela empresa (61%), 65% desempenham suas funções sem a necessidade de se mostrar disponíveis o tempo todo ou prestar contas quanto ao tempo trabalhado e 69% alegam que a empresa dá liberdade para gerenciar atribuições, sem mecanismos de controle específicos. Entre aqueles que ocupam cargos de liderança, esse último percentual sobe para 75%.  

Além disso, 52% consideram que perderam a noção de tempo para descanso (noite, finais de semana etc.) em virtude da experiência de trabalho remoto no isolamento social e 78% acreditam que a experiência com trabalho remoto poderia ser melhor se não estivessem em uma situação de crise.  

“Na análise geral dos dados nos deparamos com um cenário curioso e, de certa forma, ambíguo: a experiência prática com o trabalho a distância na quarentena vai indo bem, mas ela é bastante diferente do que as pessoas imaginavam anteriormente sobre o tema”, avalia Bruno Carramenha, sócio-fundador da consultoria 4CO | Cappellano & Carramenha Comunicação e Cultura Organizacional. 

“O home office nesse contexto de isolamento social tem sido bastante intenso, apesar de a prática estar transcorrendo de maneira satisfatória. Ao que parece, não é o distanciamento social que tem interferido negativamente no dia a dia de trabalho e, sim, a crise como um todo”, complementa.

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