A solução premium de videoconferência da Google, Google Meet, está disponível gratuitamente para qualquer usuário Google, nas próximas semanas.
Desde o início deste mês, qualquer pessoa com um endereço de e-mail pode se inscrever no Meet e aproveitar dos mesmos recursos disponíveis para os usuários empresariais e educacionais do G Suite.
Entretanto, recurso poderia estar à frente de vários outros semelhantes se a empresa tivesse investido como uma solução única diretamente em seus antecessores, como o GChat, diz artigo.
Conforme anúncio da empresa, qualquer pessoa com uma conta Google pode fazer chamadas com até 100 pessoas, por até uma hora. A opção para fazer isso aparecerá na barra lateral, onde é possível iniciar uma reunião e convidar os participantes em uma janela pop-up do navegador – é bastante rápido e uma discagem e um PIN são fornecidos imediatamente – ou ingressar em uma reunião existente usando um código.
Entretanto, conforme questionado pelo TechCrunch, por que a Google demorou tanto para disponibilizar o serviço ao usuário?
Apesar de rodar em uma das maiores plataformas de comunicação do mundo e possuir o sistema operacional mais popular, a comunicação pessoa a pessoa sempre foi uma espécie de quebra-cabeças para a Google, diz artigo do site. O questionamento está, sobretudo ao lançamento difuso de aplicativos ou serviços mal recomendados e que concorrem, muitas vezes, entre si.
Essa abordagem experimental não era um problema quando a única pressão era a corrente usual de inovações empresariais e de startups que a Google poderia facilmente retirar do seu lugar mais alto. Mas a pandemia de coronavírus produziu um tsunami de demanda por videochamadas que de repente provocou a concorrência.
Apesar dos sérios problemas apontados por especialistas no quesito segurança, o Zoom é um exemplo disso. Para Devin Coldewey, que assina o artigo da publicação americana, o segredo está na simplicidade.
Como estratégia da Google para adquirir usuários, essa expansão do Meet está atrasada meses e, como tentativa de recuperar sua dignidade, está atrasada anos, diz o artigo.
Após o fechamento do Reader e o absoluto insucesso que foi o Google+, a empresa será considerada para sempre como uma arma em cada mão, uma apontada para os usuários e outra para o próprio pé, ressalta Coldewey.
Ao mesmo tempo, é bastante claro que a Google tem a capacidade de criar um serviço de videochamada universal simples, multiplataforma, a exemplo do GChat. Para Coldewey, não está muito claro o que aconteceu com esse serviço popular e prático, que morava exatamente onde o Meet agora mora, e forneceu um serviço semelhante.
Vale a pena considerar, como diz o artigo, o que poderia ter acontecido se a empresa tivesse transformado esse serviço em um único, desenvolvendo e agregando soluções focadas nele, o mesmo que acontece com o Google Maps e a Pesquisa.
O GChat seria aberto em todos os navegadores, capaz de iniciar reuniões pessoais ou de negócios instantaneamente (como o Meet pode agora), e também em qualquer telefone, como os aplicativos mais populares da Google hoje.
Como um bate-papo (principalmente) confiável, presumivelmente criptografado e um aplicativo multimídia ocasional, ele poderia ter tirado o fôlego das velas do WhatsApp e do Messenger, rivalizado com o iMessage e talvez até ter dado origem à rede social mais descentralizada que a empresa parecia querer construir há alguns anos, diz Coldewey.
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