O Google anunciou que planeja eliminar o suporte para cookies de empresas terceiras dentro do navegador Chrome em até dois anos, de acordo com um post publicado no blog do sistema Chromium (o software responsável por executar as principais funções).
A notícia faz parte de uma série de anúncios realizados pela empresa como forma de garantir ao usuário comum mais privacidade e/ou controle sobre as informações que podem ser obtidas por outras empresas.
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Desde os primórdios da internet, os cookies são utilizados pra “deixar pré-registradas” dados como a seleção de idioma ou um email. Mas eles também coletam dados sobre os hábitos de navegação do usuário (sites visitados, idioma etc), que são usados por empresas para a apresentação de publicidade de anúncios.
Sabe quando você é “perseguido(a)” por uma propaganda, independente de onde estiver conectado? Boa parte dessa mágica acontece graças aos cookies. Porém, desde o caso da Cambridge Analytica, em que a empresa usou dados do Facebook para criar anúncios políticos personalizados, essa questão é vista com mais cuidado pelos usuários e a sociedade.
De acordo com a gigante de buscas, a solução faz parte de uma nova abordagem que está sendo adotada para o registro e consumo de dados. Em agosto, a empresa apresentou a Privacy Sandbox, série de medidas que, na prática, permitiram aos anunciantes apresentarem os anúncios com mais proximidade ao seu perfil, mas sem o tanto de acesso a informações que existe atualmente.
O anúncio pegou de surpresa a indústria por curto tempo de adaptação e o impacto que essa mudança pode causar no mundo da publicidade on-line. Até por isso, a própria Google já se pronunciou que está em conversas com diversos setores dessa indústria para buscar uma alternativa que seja a menos prejudicial. Porém, já deixou avisado que a prioridade 0 é o aumento de privacidade.
O uso de navegadores como ferramenta pra o mercado de publicidade não é uma preocupação apenas da empresa de Mountain View. Nos últimos anos, empresas como Apple (Safari) e Mozilla (Firefox) estão com uma política bem assertiva sob esse aspecto, até mesmo cortando acesso de ferramentas de rastreio. A ideia do Google, no entanto é encontrar uma forma de “casar” os dois mundos — provavelmente, por meio da “Privacy Sandbox”.
Mesmo que o anúncio leve algum tempo para ser concretizado, vale acompanhar os desdobramentos por conta da participação de mercado do Chrome (presente nos computadores de quase 64% das pessoas conectadas) e também por conta do Chromium ser o código-fonte utilizado por outros navegadores, como o Vivaldi e o Brave.
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