Especialista em consultoria de tecnologia, o Gartner apontou as 10 principais tecnologias que os líderes atuantes dentro do setor público acreditam ter potencial para otimizar ou mesmo transformar o modelo de funcionamento de serviços públicos.
De acordo com a companhia, as tendências listadas têm como objetivo auxiliar os CIOS ou responsáveis pelo departamento de tecnologia de empresas públicas a organizar seu planejamento estratégico para os próximos 12 ou 18 meses.
O Gartner ressalta que as soluções apresentadas não representam as divisões para onde os governos estão focando os investimentos: elas indicam ferramentas que, se utilizadas com os recursos corretos dentro do setor público, podem proporcionar benefícios significativos tanto para a operação de um serviço como na qualidade do atendimento prestado ao cidadão.
Tudo isso dito, vamos à lista:
Uma abordagem orientada à segurança adaptativa trata risco, confiança e segurança como um processo contínuo e adaptável, que antecipa e mitiga ameaças cibernéticas em constante evolução. Ele reconhece que não há proteção perfeita e a segurança precisa ser adaptável, em todos os lugares, o tempo todo.
Identidade digital é a capacidade de provar a identidade de um indivíduo por meio de qualquer canal digital do governo que esteja disponível para os cidadãos. É fundamental a inclusão e o acesso aos serviços do governo, mas esse processo ainda nem foi iniciado em diversos países. Os CIOs do governo devem fornecer identidades digitais que respeitem os imperativos de segurança e as expectativas dos cidadãos.
Os governos precisam atender aos cidadãos utilizando o formato e canais preferidos pelo público, seja pessoalmente, via telefone, chatbots realidade aumentada etc. Dessa forma, a probabilidade de que a interação seja positiva aumenta de forma expressiva.
A aplicação de soluções digitais para o governo não é uma iniciativa que pode ser realizada apenas uma vez e depois deixada de lado. Os CIOs devem criar um ambiente ágil e responsivo, adotando uma abordagem ágil por projeto.
Para isso, é necessário utilizar um conjunto de princípios e práticas para desenvolver sistemas e soluções mais ágeis, que afetam os estados atuais e de destino dos negócios, da arquitetura técnica e das informações.
Na pesquisa com CIOs feita pelo Gartner em 2019, mais de dois terços dos profissionais que trabalham para governos disseram que já possuem ou planejam implementar o gerenciamento de produtos digitais (DPM).
Muitas vezes, substituindo uma abordagem de gerenciamento de projetos em “cascata”, que tem um histórico ruim de sucesso, o DPM envolve o desenvolvimento, a entrega, o monitoramento, o refinamento e a desativação de “produtos” ou ofertas para usuários de negócios ou cidadãos. Essa metodologia faz com que as organizações pensem de maneira diferente e produz resultados tangíveis com mais rapidez e sustentabilidade.
O XaaS abrange toda a gama de serviços de TI entregues na nuvem por assinatura. A Pesquisa de CIO da Gartner constatou que 39% das organizações governamentais planejam gastar a maior quantidade de financiamento novo ou adicional em serviços em nuvem.
O modelo XaaS oferece uma alternativa à modernização da infraestrutura legada, fornece escalabilidade e reduz o tempo para fornecer serviços governamentais digitais.
Muitas organizações governamentais tentaram aumentar a eficiência de TI através da centralização ou compartilhamento de serviços, geralmente com resultados ruins.
Os serviços compartilhados 2.0 mudam o foco da economia de custos para o fornecimento de recursos de negócios de alto valor, como segurança corporativa, gerenciamento de identidades, plataformas ou análises de negócios.
Um ambiente de trabalho habilitado digitalmente está vinculado à satisfação, retenção e engajamento dos funcionários – mas o governo atualmente fica atrás de outros setores dessa área.
Uma força de trabalho de equipes que se autogerenciam precisa de treinamento, tecnologia e autonomia para trabalhar em iniciativas de transformação digital.
O Gartner refere-se ao uso generalizado de ferramentas de análise em todas as etapas da atividade comercial e da prestação de serviços como analítica em qualquer lugar.
A aplicação dessas soluções muda a postura das agências governamentais, transformando os profissionais que trabalham com o uso de dados em pessoas capazes de tomar melhores decisões em tempo real.
O Gartner recomenda que os CIOs do governo reformulem a inteligência artificial como “inteligência aumentada”, um modelo de parceria centrado no homem e inteligência artificial trabalhando em conjunto para aprimorar o desempenho cognitivo.
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