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“Foi a melhor parceria que poderíamos ter feito”, diz CEO da EMC Brasil sobre compra pela Dell

Anunciada a compra da EMC pela Dell em outubro último, o presidente da empresa de não poderia demonstrar mais satisfação. “Essa foi a melhor parceria que poderíamos ter feito”, afirmou Carlos Cunha, presidente da EMC Brasil. Lembrando que a companhia ainda está em período de silêncio já que ela está em um período go-shop e permanecerá assim até a compra ser oficializada em dezembro.

Para ele, a junção das duas empresas resultará em grandes benefícios, não só para elas quanto para clientes e parceiros. “Teremos a capacidade de entregar soluções fim a fim, o que era uma demanda de clientes”, diz. “Nosso portfólio tem sinergia. Enterprise é o que mais sabemos fazer e a Dell tem uma capacidade incrível no mercado de PMEs.”

A estratégia da EMC, conta Cunha, é continuar com a sua especialidade, com uma unidade de enterprise que representará 40% do total da receita conjunta – ou US$ 30 bilhões.

Além disso, a compra pela Dell manterá a empresa no mercado competitivo por mais tempo. “Acredito que a EMC é saudável o suficiente para se manter no médio prazo, mas não no longo, porque precisaríamos ampliar portfólio e mercado”, afirma. Na prática, continua, seria preciso investir uma parcela da receita em aquisições e novos produtos. E visto que a empresa já direciona de 10% a 12% da receita para pesquisa e desenvolvimento, a fatia para novas produções representaria “um risco muito maior”, observa.

Outra preocupação que pode ser apresentada pelo mercado é o fato de a empresa se tornar de capital fechado. Mas, na visão do executivo, isso abre portas e não o inverso. “A junção amplia o nosso poder de fogo”, porque representa um aumento na possibilidade de investimentos em pesquisa, se necessário. Lembrando que a junção das duas empresas resulta em uma receita de US$ 80 bilhões.

Com relação à uma possível junção com a Dell que resulte no desaparecimento da marca EMC, o executivo não se preocupa. “A marca fica no coração, mas o que não pode morrer jamais é o DNA da empresa”, afirma.

Próximo ano
Em 2016, Cunha acredita que o ano seria mais equilibrado com relação ao cenário de crise econômica que existe não somente no Brasil, mas também no restante da América Latina.

“Há uma previsão mais clara para realizar orçamentos”, diz ele com relação a possíveis variações de taxas cambiais – a previsão é de estabilidade, mesmo com cálculos mais altos. O grande desafio para fornecedores, na sua opinião, é – e continuará sendo – a transformação digital.

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