Flytour Tecnologia aumenta eficiência ao migrar data centers para a nuvem
Companhia de turismo investiu R$ 12 milhões no projeto
Em constante busca por mais eficiência operacional, otimização financeira e disponibilidade de recursos, a Flytour Tecnologia, empresa do Grupo Flytour – companhia de turismo que atua em sete segmentos -, investiu R$ 12 milhões na migração de seus quatro data centers físicos para a nuvem.
O processo, concluído em agosto de 2017, levou 18 meses para ser finalizado e foi dividido em quatro etapas, uma para cada transferência de data center on-premise para o Microsoft Azure. Entre os motivos que fizeram o Grupo Flytour realizar a migração podem ser destacados a escalabilidade; o controle de custos para cada empresa do grupo; além da continuidade do negócio graças ao ambiente de disaster recovery, backup e segurança, mais simples e eficiente se comparado ao modelo anterior.
Segundo Emerson Camilo, diretor da Flytour Gapnet, uma das empresas do grupo, a migração foi feita com facilidade e sem qualquer tipo de impacto. “No período de mudanças ganhamos ainda novas ferramentas como apps, sites, geramos muito mais receita e diminuímos custo. Na Flytour Gapnet conseguimos reduzir 20% de custos com infraestrutura e pessoas”, conta.
Ainda de acordo com o executivo, as áreas de negócio das 11 empresas que compõem o grupo estiveram alinhadas à equipe de TI no desenvolvimento do projeto. “Ao unir as áreas comercial e de tecnologia se estabelece uma melhor comunicação e é possível entender as necessidades de cada setor”.
Planos futuros
Depois de migrar para a nuvem, o objetivo da companhia agora é transformar a eficiência operacional em ainda mais receita, segundo Fernando Campos, diretor de TI da Flytour. “Estamos estudando como usar a tecnologia de blockchain para simplificar os processos de back office nos trâmites de conciliação, que hoje é nossa maior dor em
termos de eficiência operacional”, afirma.
Em novembro de 2017 o Grupo Flytour completou 43 anos com motivos de sobra para comemorar, principalmente em relação aos resultados financeiros e operacionais. A organização, que encerrou o primeiro semestre com R$ 2,7 bilhões em vendas, estima
fechar o ano com R$ 5,7 bilhões.