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Flexibilidade, dados e segurança são preocupações de empresas ao consumir tecnologia

Nos últimos dias, a Dell anunciou diversas inovações em seu portfólio de serviços. O IT Forum conversou com dois executivos da empresa para entender a estratégia dos anúncios feitos no Dell Technologies World, em Las Vegas. Varun Chhabra, vice-presidente sênior de marketing em cloud, edge e telecom da companhia, foi enfático ao dizer que cada cliente é diferente e tem distintas necessidades.

“Um consumidor quer pagar em uma vez, alguns querem que nós gerenciemos a infraestrutura, outros querem fazer isso sozinhos ou com um parceiro, outros querem suas aplicações em nuvem pública ou privada. A diversidade de necessidades faz com que seja difícil dizer ‘o consumidor precisa disso’. E o Apex ajuda a prover mais flexibilidade para os nossos clientes”, disse ele.

Essa mudança de pensamento trouxe um processo de aprendizado para a própria Dell. Segundo o executivo, eles olharam o consumo de tecnologia dos clientes, quais as suas necessidades e como a empresa poderia ajudá-los para, então, ajustar os negócios.

“Nossa meta é trabalhar com os atuais clientes e entregar novas soluções a eles, além de atingir novos clientes e outros que tivemos no passado. Como estamos pensando em diferentes soluções e com mais flexibilidade de acordo com qual parte da infraestrutura eles querem gerenciar, nós acreditamos que poderemos prover tecnologia que irá ao encontro de novas necessidades”, afirmou Varun.

Para o profissional, todos os negócios (independente de grandes, médias ou pequenas empresas) começaram a olhar mais para a tecnologia após a pandemia. E, mesmo nos países em que a pandemia não é mais prevalente, os hábitos mudaram permanente. Por isso, muitas companhias tiveram que acelerar sua transformação digital.

“Cada companhia está em um momento diferente da jornada. Algumas estão inovando com dados e outras ainda estão olhando como usá-los. Todas as companhias sabem que os dados são importantes e têm uma ideia do que fazer. As perguntas são: como eles priorizam, como ter segurança”, comenta Varun.

A segurança, inclusive, é uma das maiores preocupações em empresas de todo o mundo. Os ataques estão se tornando mais sofisticados e acontecendo cada vez mais. Temos cada vez mais dispositivos criando e processando dados e os negócios se tornam mais dependentes das informações. Por isso, se tornará cada vez mais uma preocupação e a cibersegurança se tornará ainda mais importante.

Em um contraponto, Rob Emsley, head de marketing de proteção de dados, explica que, quando a empresa possui uma solução on premise, é responsável por tudo: infraestrutura, conexão, backups, etc. Já em uma solução SaaS, as companhias não têm essas responsabilidades, com exceção dos dados. Entretanto, os clientes normalmente acreditam que quando vão a um modelo de cloud, seus dados estão protegidos. “Os servidores se responsabilizam pela disponibilidade, mas não pela segurança dos dados. Eles fazem algo, mas não o suficiente”, frisa.

“Às vezes cibersegurança está embaixo de um guarda-chuva, mas eu gosto de pensar que cibersegurança é a maneira que os clientes fazem de se proteger, de prevenir ataques, de construir soluções em diferentes níveis. Cibersegurança é sobre prevenção e as empresas gastaram nisso durante os anos. Mas a resiliência é sobre aceitar o inevitável. Não é se, é quando. Você será hackeado, então a ciber resiliência é sobre como você usa seu backup e continua funcionando quando o ataque acontecer”, complementa Rob.

De acordo com o executivo, ter um equilíbrio entre prevenção e resiliência é muito importante. Se tornar uma empresa com ciber resiliência é a chave. É pensar “o que eu preciso fazer para ser capaz de remediar quando algo acontecer?”. E, para isso, a empresa precisa pensar sobre tecnologia, processos e pessoas.

*a repórter viajou a convite da Dell Technologies

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