Fitbit e Garmin na mira da Philips por suposto roubo de patentes
De acordo com investigação, marcas teriam utilizado de forma ilegal em seus produtos tecnologias da empresa holandesa
Na última sexta (10), chegou ao conhecimento público uma investigação solicitada pela Philips para a Comissão Internacional de Comércio (ITC) dos Estados Unidos, com o objetivo de averiguar se empresas fabricantes de smartwatches, como Fitbit e Garmin, teriam roubando tecnologias de sua propriedade.
De acordo com a investigação aberta pela ITC, a comissão está investigando “dispositivos, sistemas e componentes de monitoramento vestíveis”, com a alegação de que essas empresas teriam violado patentes da Philips ou se apropriado indevidamente da sua propriedade intelectual.
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Segundo o portal americano The Verge, as acusações feitas pela Philips têm como base a aplicação de quatro tecnologias patentes: monitoramento de movimentos, alarmes, economia de energia e parâmetros fisiológicos. Todas essas tecnologias estão presentes no Philips Health Watch, relógio inteligente criado pela empresa em 2017.
De acordo com um porta-voz da Philips, a companhia tentou negociar licenças de uso com Fitbit e Garmin (algumas das principais empresas do setor) por três anos, mas a negociação não teve sucesso. Por conta do acesso anterior às tecnologias desenvolvidas, a empresa acredita que seus produtos foram utilizados pelas rivais para melhorar as próprias aplicações.
Em entrevista à Reuters, a Fitbit (que foi comprada pelo Google em 2019) negou todas as acusações e afirmou que elas “não têm mérito e são resultado do fracasso da Philips em prosperar no mercado de wearables.”
De acordo com a ITC, o órgão está analisando o caso e, em fevereiro, irá informar se a denúncia tem ou não validade.