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Fim de uma era: Google Fotos encerrará armazenamento ilimitado de graça

O Google anunciou na tarde desta quarta (10) que a partir de 1º de junho de 2021 contará todas as novas imagens do Google Fotos dentro do pacote gratuito de 15 GB ao qual todos os usuários têm direito. Caso o armazenamento de fotos exceda esse tamanho, será necessário pagar um valor a mais para continuar utilizando o serviço. 

Além das imagens, também entrarão na conta arquivos criados nos Documentos, Planilhas, Apresentações e Formulário. Mas, como esses arquivos ocupam pouco espaço, o principal impacto realmente ficará com o ‘Fotos’. 

A empresa fará uma ligeira exceção para os usuários dos telefones Pixel: eles poderão fazer o upload de imagens sem entrar na conta de 15GB. Porém, as imagens passarão por um processo de compactação — ao contrário do modelo praticado hoje, em que os usuários podem salvar as fotos com qualidade original. 

Razões e opções

No post publicado para falar sobre a mudança, a companhia enfatizou que oferece mais armazenamento do que os concorrentes (15GB contra os 5GB oferecidos pela Apple) e que, de acordo com seus cálculos, 80% dos usuários não chegarão ao teto de 15GB pelo menos nos primeiros 3 anos antes da mudança. 

Na postagem, a marca explicou que o principal motivo para a mudança foi o fato de que, como o produto é largamente usado (com 28 bilhões de fotos e vídeos incluídos por semana), a empresa começará a cobrar para encontrar uma forma de sustentá-lo — lembrando que boa parte desse sucesso deve-se ao fato de que, desde seu lançamento em 2015, ele se anunciava como uma opção gratuita e eficiente para armazenamento de imagens dentro de uma boa qualidade. 

Como alternativa para quem ultrapassar o limite, será possível comprar o armazenamento em separado ou assinar o Google One, que além de armazenamento oferece a opção de uma VPN particular. Além disso, a empresa reforçou que criará um sistema personalizado de estimativas de espaço, para que os usuários não sejam pegos de surpresa. 

Outras alterações

Em uma postagem em separado, a companhia de Mountain View também anunciou mudanças na sua política geral de armazenamento. Também a partir de 1º de junho de 2021, a companhia irá deletar todos os conteúdos armazenados em serviços inativos dentro da empresa.  

Explicando: se você utiliza o Gmail, mas ficou sem criar novos arquivos no Documentos ou Planilhas, a empresa deletará os arquivos armazenados dentro desse serviço.  

 A perda de gratuidade nunca é um fato agradável de se noticiar, mas não é possível dizer que pegou esta redação totalmente de surpresa: com o negócio de anúncios (que é o carro-chefe da empresa) recebendo mais concorrentes de peso (Amazon), já era esperado que a empresa investisse em fontes alternativas de receita. 

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