As seguradoras que desejam fazer a emissão de seguros intermitentes precisam entregar, pelo menos, três itens para conquistar uma jornada de sucesso com seus segurados:
Para os itens acima, existem duas tecnologias que cabem perfeitamente no processo, como a rede de Blockchain com seus contratos inteligentes (Smart Contracts) e sistemas de mensageria, como WhatsApp e Facebook Messenger.
As seguradoras já sabem que é muito difícil emplacar e gerar engajamento em seus aplicativos móveis. Após alguns anos lançando aplicativos no mercado, as companhias já entenderam que fazer uma aplicativo é relativamente fácil, mas conquistar o engajamento é muito mais difícil.
Salvo raras exceções, como alguns aplicativos de planos de saúde, ou de Insurtechs que praticamente obrigam a instalação para a contratação, a grande maioria dos aplicativos de seguradoras não emplacaram.
Publiquei um artigo sobre este tema em 2016, intitulado “O fim da era dos aplicativos: sua empresa está preparada?”, onde já previa que poucos aplicativos iriam vencer a guerra do engajamento.
E não precisamos fazer muita pesquisa pra entender: você leitor provavelmente possui algumas dezenas de aplicativos instalados em seu smartphone, e de acordo com as estatísticas mais recentes você olha uma média de 200 vezes diariamente para a telinha, mas só deve abrir entre seis ou sete Apps, com uma alta probabilidade do WhatsApp ser o número um, seguido do Instagram, Waze ou Google Maps, Uber ou 99, Facebook, o app do seu banco ou cartão de crédito, aplicativo de fotos e quem sabe algum de entretenimento ou joguinho. E vai parando por aí. O aplicativo da seguradora você até instala, mas raramente abre.
As seguradoras precisam entender que não tem como brigar com os aplicativos das gigantes de tecnologia, como Apple, Google e Facebook – não ser que estejam dispostas a investir o mesmo montante de recursos, talentos, tempo e dinheiro que estas empresas investem todos os anos.
A boa notícia é que dá pra pegar carona nos aplicativos que os segurados já utilizam no dia-a-dia e entregar desta forma uma ótima experiência para o usuário definindo a jornada do cliente com uma espécie de “aplicativo invisível”.
Se custa caro desenvolver um bom aplicativo, custa ainda mais engajar os clientes. Cabe às seguradoras ou Insurtechs se preocuparem mais com a experiência do que com a tecnologia em si, já que as plataformas existentes estão aí para serem utilizadas.
A situação acima pode acontecer igualmente na sua corrida de Uber, ou em algum festival de rock, em uma caminhada no parque da cidade ou em Santiago de Compostela, um voo na praça com seu Drone, corrida de Kart, atraso de voo de avião, perda de bagagem em viagem, etc.
E para garantir as exigências da SUSEP na resolução 359 que obriga “contemplar elementos capazes de conferir autenticidade e não repúdio aos atos, integridade aos documentos, com identificação de data e hora de sua emissão”, tudo deve ser gravado publicamente em Smart Contracts no maior cartório eletrônico do mundo chamado Blockchain.
*Por Fernando Steler, fundador e CEO da D1 , empresa que viabiliza o processo de transformação digital para a construção de melhores jornadas de engajamento no envio de comunicações omnichannel entre corporações e suas bases de clientes. A plataforma funciona como um agregador de mensagens e um orquestrador de comunicações que não apenas otimiza custos, mas também aprimora a experiência do cliente final no processo.
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