Estudo: 78% dos colaboradores de outras áreas querem migrar para TI

E 77% dizem já ter atividades consideradas tecnológicas. Pesquisa da Land e da Alura ouviu 3.153 pessoas

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8:51 pm - 27 de setembro de 2022

Um estudo divulgado essa semana e conduzido pela Land (empresa de recrutamento especializada em vagas de TI e digital do Talenses Group) e da Alura Para Empresas, unidade de negócios do Grupo Alura focada em educação corporativa, mostrou que 78% dos colaboradores de outras áreas das empresas gostariam de migrar para TI. Segundo o levantamento, é um indicativo do quão atrativa a carreira em tecnologia é atualmente.

Segundo o levantamento, um profissional de TI recebe, em média, três propostas de emprego por mês. A pesquisa foi realizada em junho deste ano em todo o território nacional, e ouviu 3.153 pessoas atuantes em diversas áreas (91% não têm especialização conectada a tecnologia).

Outro dado interessante é que 77% dos profissionais ouvidos, mesmo sem ocupar cadeiras em departamentos de TI, já dizem executar atividades cotidianas consideradas tecnológicas ou digitais. Ou seja, dependem de tecnologia para a realização de tarefas diárias.

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Apesar de 84% dos respondentes se dizerem interessados em cursos profissionalizantes na área de TI e digital, 74% não incentivam esses funcionários a de fato fazerem esses cursos, ou até promovem carreiras na área, mas sem parcerias ou ajuda financeira. Os motivos apontados são falta de um programa de treinamento e desenvolvimento (47%), valor dos cursos (34%), não acreditar no diferencial da capacitação em tecnologia (17%) e falta de conhecimento de boas escolas (12%).

Para Caroline Cadorin, diretora da Land, os dados indicam que a necessidade de talentos na área de tecnológica já é um problema conhecido do grande público. No entanto, as pessoas ainda não tem direcionamento educacional para a área, embora estejam interessadas em possíveis carreiras.

“Fica muito claro que precisamos revisitar a forma de equilibrar essa equação. Não necessariamente olhar para novas contratações, mas na alternativa de a empresa identificar a necessidade desses profissionais e capacitá-los internamente”, sugere Cadorin. 

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