Categories: NotíciasTendências

ESG no Brasil prioriza redução de custos com energia elétrica

O ESG no Brasil ainda se encontra submisso às preocupações com os custos de energia elétrica, apontou levantamento da Grant Thornton realizado com 255 empresas no País. Segundo o estudo, dentro das práticas ESG, a prioridade para os empresários brasileiros é o pilar Ambiental – preservação e recuperação do meio ambiente (47%), seguido pelo Social – planos de inclusão, diversidade, projetos envolvendo a comunidade (29%) e, por fim, o pilar de Governança – transparência nos processos, objetividade nos fluxos de informação, desenvolvimento sustentável (16%).

Entretanto, é o alto custo da energia elétrica, que impulsiona os planos de investir em projetos ou aquisições de energia renovável. Para 83% dos entrevistados, a melhor alternativa de investimento é a energia solar, enquanto 23% devem investir em energia eólica, e 14% em bioeletricidade. Apesar das perspectivas de investimentos, a maior prioridade para 68% das empresas é a redução de custos, enquanto a inovação é a área que deve receber maior atenção de 55% das empresas.

Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil, avalia que há um movimento global crescente em busca de sustentabilidade e as empresas brasileiras não fogem dessa tendência, como demonstram os resultados da pesquisa. No entanto, o principal motivador da sustentabilidade na agenda de decisão executiva, na grande maioria das organizações, ainda está relacionado à redução de custos, como no caso da energia elétrica, por exemplo, e à pressão por compliance e questões ligadas aos riscos de reputação.

“É preciso avançar além da agenda reativa. As empresas brasileiras ampliaram seu olhar para os aspectos ESG, mas ainda há lacunas importantes a serem preenchidas. Os aspectos sociais, assim como os ambientais, precisam amadurecer de forma mais efetiva, pois a sociedade e os investidores estão cada vez mais atentos a identificar as empresas que estão realmente comprometidas e possuem práticas concretas de sustentabilidade”, conclui.

De forma geral, a grande maioria dos empresários brasileiros se mostrou preocupada com a redução de emissão de gás carbônico e os esforços contra o desmatamento e/ou geração de energia limpa, com 95% afirmando ser sensíveis aos temas de ESG. Destes, 54% pretendem investir em novos projetos já identificados no plano estratégico da empresa; 39% em desenvolvimento de um plano estratégico com abordagem ESG, e 32% estão buscando investimentos nesses temas por meio de startups.

Recent Posts

Lucila Orsini assume diretoria de TI Brasil da Nutrien

A Nutrien Soluções Agrícolas, multinacional canadense de varejo agrícola, anunciou a nomeação de Lucila Orsini…

16 horas ago

Huawei domina mercado chinês enquanto Apple enfrenta queda nas vendas

As vendas de smartphones da Huawei estão em ascensão na China, registrando um crescimento de…

18 horas ago

Empresas ainda não estão preparadas para implementar plenamente a IA, segundo pesquisa

Uma pesquisa conduzida pela Lenovo Group revelou que, embora a Inteligência Artificial (IA) seja considerada…

18 horas ago

12 oportunidades de ingressar na área de tecnologia

Semanalmente, o IT Forum seleciona as principais oportunidades para aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos…

20 horas ago

IBM adquire HashiCorp por US$ 6,4 bi para fortalecer presença na nuvem híbrida

A IBM anunciou a aquisição da HashiCorp por US$ 6,4 bilhões como parte de sua…

22 horas ago

Novos executivos da semana: Hotmart, Dfense Security, InDrive e mais

O IT Forum traz, semanalmente, os novos executivos e os principais anúncios de contratações, promoções e…

22 horas ago