Escolha adequada do parceiro tecnológico é fundamental, observa CIO da CSN
Veterano no mercado de tecnologia da informação, Fabio Faria, CIO da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), acompanhou de perto a evolução do setor em seus 37 anos transitando pelo universo da TI, sendo 20 deles como CIO. E nessa jornada, Faria aprendeu que a escolha de um parceiro adequado é fundamental para o sucesso do profissional e da empresa.
O executivo falou na abertura do segundo dia do SAP Forum 2015, realizado de 17 a 18 de março, em São Paulo, e lembrou que a escolha certa faz toda a diferença em um mercado cada mais marcado pela alta competitividade. “Sem dúvida a SAP faz a diferença. As ferramentas da empresa estão disponíveis para todos. O segredo é saber utilizar”, diz.
Ele lembrou que é usuário SAP desde que a fabricante alemã desembarcou no Brasil, há 20 anos, e que acompanhou as diversas transformações do mercado de tecnologia da informação em suas passagens por empresas como Basf, Votorantim e desde de maio de 2013 à frente da TI na CSN.
Faria afirmou que seu primeiro contato com a SAP aconteceu em 1994. Na época, a Basf definiu que o Enterprise Resource Planning (ERP) da fabricante deveria ser adotado em todas as unidades da América para estabelecer um padrão e facilitar a gestão das filiais. “Não sabia o que era um ERP e de que forma implementaríamos, mas aquilo soava bem”, comentou. O projeto foi bem-sucedido e resultou em visibilidade para seu trabalho e toda a equipe não somente em solo nacional como globalmente.
Já no Grupo Votorantim, contou, o ERP da SAP consumiu 30 meses para ser implementado para 12 mil usuários em 20 países. “O sistema chegou na condição de Bing Bang. Foi um desafio enorme e em uma instância única em oito negócios”, disse, completando que o Brasil foi o primeiro País a receber o sistema, chegando em seguida nas unidades internacionais. “O Brasil ganhou projeção internacional, proporcionando aos negócios boas vantagens competitivas”, completou.
Todo projeto tem uma história marcante. E na Votorantim não foi diferente. Faria lembra que a empresa na época estava situada em um prédio próximo à Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), local que, quando chove, sofre com inundações. “Mais de 600 pessoas trabalhavam nesse projeto e certo dia tivemos uma enchente perto, o que impediu os profissionais de sair de lá por dois dias”, recordou.
Os dois projetos, segundo Faria, ajudaram TI a ocupar posição estratégica nos negócios das empresas. Hoje, na CSN, Faria continua alerta para todo o potencial das tecnologias. Tanto é que ele afirmou que recentemente fechou acordo para aquisição da solução SAP Hana, Ariba e SAP MaxAttention para, mais uma vez, elevar o patamar da TI para os negócios, conquistando rapidez e agilidade nos processos.
Seu desafio atual é fazer com que a tecnologia leve vantagem competitiva para a CSN, representando uma alavanca de valor para os negócios e uma base para melhor concorrer no mercado de atuação.
