Quase metade das empresas de TI no Brasil busca contratar em 2024

Segundo pesquisa do ManpowerGroup, País está entre os 10 países no mundo que mais pretendem ampliar contratações nos primeiros meses do ano

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8:45 am - 19 de janeiro de 2024
Imagem: Shutterstock

As empresas de TI no Brasil contemplam o segundo setor que mais pretende contratar no primeiro trimestre de 2024, ficando atrás apenas da área de Saúde & Ciências da Vida, revelou a Pesquisa de Expectativa de Emprego, do ManpowerGroup. De acordo com o estudo, 45% das empresas de Tecnologia e Informação pretendem ampliar seu quadro de colaboradores. Já no cenário global, o setor de TI lidera o ranking de expectativa de contratações.

De forma geral, quase metade das empresas no Brasil (48%) pretende contratar novos funcionários nos primeiros meses do ano. A expectativa de emprego no Brasil para o período é de +32%, um crescimento de 5 pontos percentuais em comparação com o índice do 1º trimestre de 2023, que foi de +27%.

O estudo também analisou a intenção de contratação por porte de empresas no Brasil. As grandes empresas têm a maior expectativa de contratações, com um percentual de 40% para companhias com 250 a 999 colaboradores, seguido por organizações com 1000 a 4.999 colaboradores, com 34%.

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Já em relação aos estados mais promissores, o destaque ficou para o estado do Paraná, com o melhor índice (33%), à frente de São Paulo (31%), Rio de Janeiro (30%) e Minas Gerais (28%).

Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes estão na Índia (37%) e Países Baixos (37%), seguidos por Costa Rica (35%) e Estados Unidos (35%). O Brasil está em décimo lugar com (32%). O cenário mais fraco é reportado na Argentina, com +2%.

Escassez de talentos

No entanto, o estudo chama a atenção para a escassez de talentos, que atingiu grandes níveis, com 80% no Brasil e 75% no mundo, as empresas estão adaptando suas estratégias na busca por talentos que possuem as competências necessárias.

Na avaliação da pesquisa, à medida que o pool de talentos diminui, os empregadores estão reconfigurando os benefícios oferecidos para garantir os melhores profissionais. De acordo com o levantamento, 33% dos empregadores brasileiros apontam a intenção de oferecer mais flexibilidade sobre quando os colaboradores trabalham, 32% proporcionar mais flexibilidade sobre onde os colaboradores trabalham e 30% aumentando os salários.

Enquanto planejam suas prioridades estratégicas de RH, as empresas relatam que o bem-estar dos colaboradores e o recrutamento de profissionais qualificados têm maior impacto nos seus planos, com 71% e 70% respectivamente.

Além disso, as organizações identificam os três principais desafios ao considerar as funções que requerem habilidades de inteligência artificial (IA): treinar a equipe para impulsionar a IA em suas funções, encontrar profissionais com qualificações específicas e definir as funções que podem tirar proveito da IA.

“Apresentar uma expectativa de emprego positiva pode ser um cenário promissor, mas requer muita atenção. Mesmo para os empregadores que estão repensando benefícios e flexibilidade, ainda é preciso focar em aprendizado e treinamento para desenvolver os talentos internos, incentivar o lifelong learning; permitir que as pessoas migrem para novas áreas dentro da empresa e desenvolvam novas competências. É fundamental fechar esse gap, e as empresas precisam abraçar a sua responsabilidade, afinal, as transformações seguirão aceleradas”, comenta Nilson Pereira, Country Manager do ManpowerGroup Brasil.

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Redação

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